ÉTICA E PRINCÍPIOS NÃO PODEM SER SÓ PALAVRAS

Na vida como em tantas outras coisas, a ética e os princípios estão cada vez mais em desuso. Não que já não exista, mas todos percebemos, no nosso dia a dia, que essas palavras (como até a própria palavra) contam cada vez menos. Agora tudo é mais importante e conseguimos sempre encontrar explicação para desdizer o que foi anteriormente dito, conseguimos dar uma qualquer desculpa para não cumprir com o que foi acordado e conseguimos até criar uma narrativa para justificar algo que, aos olhos de todos, parece errado. 

Vem isto a propósito dos problemas recentemente criados pelo PM Dr. Luís Montenegro a si, ao seu partido, mas mais (muito mais …) importante, ao país. 

Para nós, por vezes, não nos interessa a questão formal das coisas ou das acções. No caso do PM, não interessa se o que fez, ou não fez, é legal ou não. Para isso existe o MP e os tribunais. 

Para nós, trata-se de uma questão de princípio e de ética. Como se sabe, no mundo da política estes princípios nem sempre são aplicados e na maior parte das vezes são esquecidos ao arrepio de uma qualquer lei ou decreto, que por ser muito antigo ou estar mal elaborado ou até por não existir, dá “cobertura” a situações menos claras. 

No entanto, também existem algumas excepções. Não é demais lembrar a demissão (já na altura elogiamos a sua postura) do anterior PM, Dr. António Costa, unicamente porque alguém escreveu uma frase que, de alguma forma, poderia ser entendida como existindo uma suspeita.  

As eleições autárquicas estão cada vez mais próximas e, por isso, resolvemos criar uma rubrica chamada “O QUE EU FARIA SE FOSSE ELEITO PRESIDENTE DA CM DE PAÇOS DE FERREIRA”. No fim, até pode ser uma espécie de “programa de governo” para o nosso município, que, não temos dúvidas, seria muito melhor do que é hoje. 

1ª medida: Acabar com todo o estacionamento pago na cidade! 

Seriam retirados todos os parquímetros e todos, sejam munícipes ou visitantes, poderiam vir á cidade, sem terem de pagar estacionamento e sem receio de multas. 

Para alguns supostos ecologistas, avisamos já que a desculpa do “buraco do ozono” ou outros, não pega. Os carros estão dentro da cidade na mesma. A diferença é que não tínhamos de pagar algo que é profundamente injusto e em que o único objectivo é obter receita.

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