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Gazeta Paços de Ferreira

10/05/2025, 9:25 h

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Esquerda ou Direita, eis a questão

Joaquim Leal Opinião Opinião Politica

OPINIÃO POLÍTICA

Querem convencer-nos que na atualidade Esquerda e Direita não fazem sentido, mas não é bem assim. A Esquerda defende quem trabalha e a Direita os interesses dos outros. Surpreendentemente, há pessoas que não têm sequer o que calçar e votam na Direita, talvez porque vivam na ilusão de que vão ficar ricos com uma Raspadinha.

Por Joaquim António Leal

 

Vêm aí as eleições e impõe-se decidir que lado escolher para nos governar, e pela parte que me toca, como trabalhador e reformado, opto, logicamente, pela ala esquerda do espetro partidário nacional. Já tu, que és herdeiro duma fortuna imensa e pretendes viver faustosamente, também estás à vontade, chegas-te ao Chega ou aos liberais. A opção pertence a cada um. Contudo, tu que és um assalariado, não te iludas, e se te acenam com uma cenoura a prometer-te um lugar à mesa dos maiores, desconfia, pois só te deixarão aproximar para os servir.

 

Está aberto o casino e espera pelas vossas apostas, mas esconde o jogo. E há políticos que o fazem ainda melhor. Se um candidato promete transparência e seriedade, mas oculta a proveniência dos seus rendimentos, só os mostrando quando a isso é obrigado, desconfia. A um governante não basta ser sério (e é muito importante que o seja), também tem de parecê-lo.

 

E que dizer daqueles que prometem acabar com o vandalismo e a corrupção? Será que podemos levá-los a sério quando é no seu seio que mais aumentam os processos criminais?

 

 

 

 

Já ouvi quem prometesse baixar drasticamente os impostos e manter as benesses sociais da população. Mas o que eu sei é que sem ovos não se fazem omeletes, da mesma forma que não haverá apoios e serviços de saúde para quem precisa se não houver dinheiro para pagar.

 

Será de confiança quem se serve do mínimo pretexto para desprestigiar o 25 de Abril e para esvaziar de significado do 1º de Maio, transformando estas datas simbólicas num espetáculo pimba? Desconfiem do que não faz sentido, mas votem, minhas amigas e meus amigos, pois ao longo de 48 anos imensa gente sofreu e morreu para que pudéssemos escolher os nossos governantes. Respeitemos a sua memória e não esqueçamos que o 25 de Abril se fez para que todos tivéssemos paz, pão, habitação, saúde e Liberdade. Por isso, votemos (ainda que mal, mas votemos) para que se cumpram os ideais da nossa preciosa Revolução.

 

 

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