06/07/2024, 11:25 h
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OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
A ascensão de partidos e movimentos nacionalistas e populistas tem suscitado debates acalorados sobre os rumos da política europeia e as implicações para a estabilidade mundial.
Na França, a extrema direita, representada pelo partido União Nacional, liderado por Marine Le Pen, tem ganho terreno de maneira notável. Nas eleições presidenciais de 2017 e 2022, Le Pen chegou à segunda volta, evidenciando um crescente apoio popular às suas propostas, que incluem um discurso forte contra a imigração, a globalização e a União Europeia. Este domingo, o partido de Le Pen venceu a primeira volta das eleições legislativas. Esta tendência reflete um descontentamento de uma parte significativa da população com as políticas tradicionais e uma procura por alternativas que prometam segurança, identidade nacional e controle das fronteiras.
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Este movimento não está isolado à França. Em toda a Europa, incluindo Portugal, partidos de extrema direita têm conquistado espaço. Na Itália, a Liga Norte, de Matteo Salvini, e os Irmãos da Itália, de Giorgia Meloni, ganharam destaque. Na Alemanha, a Alternativa para a Alemanha (AfD) também se fortaleceu, assim como o Partido da Liberdade na Áustria. Estes movimentos partilham temas comuns, como a crítica à imigração em massa, a defesa de valores tradicionais e o euroceticismo.
Os movimentos de extrema direita frequentemente defendem políticas que restringem direitos humanos e liberdades civis. Isso contrasta com os avanços obtidos nas últimas décadas em termos de inclusão e igualdade. A ascensão da extrema direita representa uma ameaça que pode impactar profundamente a nossa democracia.
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