11/12/2023, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido Comunista
OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
1 - Duro presságio
Tenho poucas dúvidas que as atuais lideranças, política e militar, ucranianas acabarão em 2024, afastadas e dizimadas por um violento final. São demasiadas as mortes de ambos os lados, demasiado extensa a destruição, demasiado o ódio semeado, demasiadas minas no terreno e nas consciências, para se poder prever assistir a uma remota negociação civilizada. O vencedor não poupará o(s) vencido(s). O destino está traçado.
“Esta” guerra prolongada, que cresceu e se alimentou com armas e ilusões, só não é verdadeiramente “mundial” porque a dissuasão nuclear o impediu. O “pesadelo ucraniano” terminará na rendição, por exaustão e ausência de estratégia, necessária para manter pelo menos a narrativa. Creio mesmo que esse final decorrerá sem que os russos sujem as mãos nas suas peripécias terminais.
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O atual recrutamento (insuficiente) para o combate, de jovens com menos de 18 anos e mulheres, não ilude as reais dificuldades. Natalia Lichman era uma jovem Psicóloga da 14.ª Brigada Mecanizada do Exército ucraniano, com posto de Tenente obtido no Verão de 2023. Ela procurava estimular os soldados, descrentes, a lutar com os russos e separatistas. Confrontou-se verbalmente com o comandante da Brigada, o major Viktor Khomyak, chamando-lhe “cobarde”. Este matou-a a tiro.
As alternativas reduzem-se a cada dia que passa. É mais e mais provável que de uma Ucrânia neutra desejável passaremos a ter um território ocupado e conformado, espaço vital conquistado por uma potência que alguns consideravam um tigre de papel.
2 - Momento dramático no SNS
Quando mais de 400 médicos não ocupam vagas em concursos oficiais de preenchimento no SNS público deviam perceber todos que este atravessa um momento dramático e que se tornam urgentes medidas sérias para a sua valorização.
Com ou sem Pizarro.
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