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Gazeta Paços de Ferreira

14/09/2024, 0:00 h

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OPINIÃO POLÍTICA

Em breve será apresentado o Orçamento de Estado e o nosso Orçamento Municipal para o ano de 2025. E, na minha ótica, estes documentos devem ser blindados de qualquer perspetiva eleitoralista num futuro próximo, quer a nível nacional, quer a nível local.

Por Ricardo Agostinho Brito (Vice-presidente da JSD Paços de Ferreira)

OPINIÃO POLÍTICA

 

 

Amigo Leitor,

 

 

Caminhamos a passos largos do fim do ano de 2024. Pode parecer estranho iniciar esta minha reflexão convosco com esta frase, muito típica para reflexões de fim de ano, mas, espero eu, não vos desiludir.

 

 

O ano de 2024 trouxe algumas novidades no panorama internacional, nacional e local. Tivemos eleições europeias e legislativas, no qual deram a vitória a Ursula Von der Leyen, como presidente da Comissão Europeia e Luís Montenegro como nosso primeiro-ministro. Tivemos um novo governo, um novo rumo e um programa eleitoral a concretizar-se, como é o caso das políticas direcionadas à juventude como é o caso da Isenção do Imposto de Selo e de IMT e a garantia pública de financiamento na compra da primeira casa.

 

 

Diversos atos eleitorais ocorreram este ano e, em todos eles, constatamos a crescente adesão dos eleitores em políticas, ideais e propostas de partidos de extrema-direita, como foi com os 18% e os 50 deputados que o Partido Chega elegeu para a Assembleia da República; a vitória, à primeira volta, da União Nacional nas eleições legislativas francesas e a vitória do partido Afd numa das regiões da Alemanha, a primeira vitória no pós II Guerra Mundial, por exemplo. Também é visto, com preocupação, a bipolarização das eleições americanas, no qual pode ditar um possível regresso de Trump à Casa Branca em novembro próximo.

 

 

 

 

Já a nível local, decorrem eleições para os órgãos concelhios e distritais de algumas forças políticas, como é o caso do PS e PSD e, desde já, parabenizo o Dr Pedro Duarte pela sua eleição como Presidente do PSD Distrital do Porto. Também 2024 é visto como o início da pré-campanha para as eleições autárquicas de 2025.

 

 

Tendo estas premissas no horizonte, em breve será apresentado o Orçamento de Estado e o nosso Orçamento Municipal para o ano de 2025. E, na minha ótica, estes documentos devem ser blindados de qualquer perspetiva eleitoralista num futuro próximo, quer a nível nacional, quer a nível local.

 

 

Se vemos, com preocupação, a crescente adesão ao extremismo, não muito pela adesão das suas políticas, mas sim pelo descrédito na classe política, devemos, com a apresentação destes documentos, garantir o máximo rigor, transparência e coerência, como forma de, novamente, credibilizar a classe política, sem nunca desviar do caminho que propusemos aos nossos eleitores. Devemos também  colocar o investimento como força motriz no crescimento e desenvolvimento do território, de forma persistente e duradoura, sem nunca esquecer a vertente social e humana, como é o caso da Saúde e da Educação. E, por fim, devemos também  colocar o interesse coletivo acima de quaisquer outros interesses, partidários ou pessoais.

 

 

Acredito que seja este o caminho que devemos seguir!

 

 

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