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Gazeta Paços de Ferreira

26/10/2023, 0:00 h

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DESAFIO FINAL – Israel /Palestina – UMA GUERRA ANUNCIADA

Destaque Opinião António Colaço

INTERNACIONAL

Tentar destruir Hamas não é matar civis palestinianos, não é cortar o abastecimento de água, eletricidade e alimentos, tornando inoperantes os hospitais, destruir edifícios e infraestruturas  e reduzir paulatinamente Gaza a escombros.

Antonio Bernardo Colaço

                      

Tentar destruir Hamas não é matar civis palestinianos, não é cortar o abastecimento de água, eletricidade e alimentos, tornando inoperantes os hospitais, destruir edifícios e infraestruturas  e reduzir paulatinamente Gaza a escombros.  

Segundo o Netanyahu, a guerra contra o Hamas irá decorrer em três etapas.

 

 

 

Pela forma como está a ser desencadeada, desconhece-se de que tipo se revestirão as outras etapas, salvo se terminarem como a anexação pura e simples, da Faixa de Gaza no Estado de Israel como território “de terra de ninguém” ou “abandonado”, assim contribuindo decisivamente para o fim da solução de “2 Estados”.

Com efeito, não se sabe a que título Israel está a instalar instabilidade na Cisjordânia esta sob controlo da Autoridade Palestiniana.   

O mais grave é que esta guerra está a decorrer sob o declarado beneplácito de EUA e da EU.

 

 

 

 

É simplesmente farisaico estará a apelar-se à “proporcionalidade” no exercício do direito de defesa, numa altura em que a posição militar israelita, afirma que não se pode destruir Hamas sem atingir os civis.

Custa a acreditar nesse posicionamento, atendendo ao enorme poderio militar de que Israel dispõe,  como pela superior capacidade do seu serviço de informação.

Tudo isto contribui para a manifestação, agora também do lado de Israel, para ‘a solução final’ relativamente aos palestinianos, com os perigos que deste posicionamento possam decorrer.

Estamos em pleno séc. XXI, numa altura em que valor e o respeito pela dignidade humana se acentuam.

Neste contexto, a vida de um civil sujeito a ser morto aleatoriamente em guerra vale, no mínimo, tanto quanto a de um refém.

 

 

 

Os dois merecem ser salvos.

O Conselho de Segurança da ONU, sede apropriada e privilegiada onde os problemas entre as Nações se resolvem tem seguramente uma posição definitiva e clara a adotar nesta contenda, nomeadamente pelo controlo militar sob seus auspícios e onde só valores de convivência social imperem antes que o chauvinismo politico, religioso ou cultural de qualquer espécie aproxime a humanidade do abismo.

Lisboa, 24.10.2023.

António Bernardo Colaço

 

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