27/04/2024, 0:00 h
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OPINIÃO
Por Paulo Ferreira (Vice-presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira)
OPINIÃO
Aproximei-me, chamei por ele e como não me respondia, dei-lhe alguns toques com a minha mão. Passado algum tempo e depois de alguma insistência, acordou. Ajudei-o a sentar-se num pequeno muro e percebi que estaria apenas atordoado. Depois de uns minutos a conversar, fiquei mais descansado com o seu estado de saúde.
Perguntei onde morava, se sabia o nome da rua e lá me respondeu. Telefonei para os Serviços de Ação Social da Câmara Municipal que, passados 5 minutos, chegaram ao local. Colocado no interior da carrinha do Município, foi de imediato transportado para a sua casa, numa freguesia do nosso concelho.
Nada disto era merecedor de um qualquer desabafo, não fosse o caso deste senhor ter estado nesta situação durante vários minutos, e apesar de algumas pessoas terem passado junto dele, ninguém ter parado e feito o que se exigia.
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A vida muito preenchida e intensa que todos temos no trabalho, o stress diário e as preocupações com os nossos filhos ou outros familiares, não justificam tudo.
Infelizmente, as redes sociais ainda não são capazes de substituir aquilo que cada um de nós tem a obrigação de fazer enquanto seres humanos!
Por último, uma nota importante nesta história: duas senhoras que passeavam no Parque aperceberam-se do que se passava e ficaram comigo até o senhor ser colocado no interior da carrinha que o levou a casa. Obrigado!
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