18/10/2021, 0:00 h
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Ao fim de uns dias em casa, a lamber as últimas feridas, vejo finalmente lá fora o esplendor do sol alfacinha. Tempo de deixar de dar à língua e de prosseguir.
Após três dias de confinamento doméstico imposto, subo à grande superfície perto de casa, vencendo degraus, devagar, como que a tatear a solidez do chão.
Os pulmões correspondem na totalidade, enchem-se sem tibieza de oxigénio, sinto que não perderam quaisquer dos créditos para os quais os preparei ao longo de anos.
Donde vejo fragilidade é nas pernas. Duas semanas de imobilidade fizeram-me perder massa muscular. Quando cheguei a casa vindo do internamento hospitalar havia perdido 6 quilos, que ainda não recuperei (nem faço muito por isso, verdade seja dita), e o reflexo disso foi a fraqueza de pernas, dou agora conta. Tive de me deslocar devagar. Prova positiva, contudo. Estou satisfeito. Anseio por 2ª feira para fazer a prova real.
No Hospital as garotas alertam-me: «Não se fie com a imunidade, continue a proteger-se. Há mais estirpes a circular». Ouço agora que já fiquei com anticorpos e que, por isso, só vou precisar de uma toma da vacina. Ela que venha, continuo à espera.
Entretanto, quase-quase no mesmo dia, duas das pessoas que mais amo, uma no Reino Unido (a mana Dé), a outra nos Estados Unidos, a amiga B., acabam de ser vacinadas! Aleluia!
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