19/03/2023, 0:00 h
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Desporto Pedro Queirós Comentário Desportivo
COMENTÁRIO DESPORTIVO
Cromo Repetido
Vamos todos admitir que estamos, desde o início, à espera que o PSG fracasse na Champions.
A eliminação desta época não surpreende ninguém.
O facto mais curioso é que chegamos facilmente à conclusão que aquilo que falta ao endinheirado clube francês são jogadores. É difícil de acreditar, mas é verdade. Precisa de jogadores de balneário, aqueles que qualquer treinador gosta de ter. Jogadores que não são de top mundial, mas que estão sempre lá para ajudar quando são chamados.
A equipa do PSG é composta por demasiadas superestrelas (Donnarumma; Sérgio Ramos; Messi; Mbappé; Neymar), com altos salários e estatutos.
Os restantes elementos do onze são todos jogadores de top mundial, ou muito próximos desse patamar.
Todos os outros são jovens, com potencial, que vêm das camadas jovens e que não estão preparados para a exigência.
Não há explicação possível para não haver espaço para jogadores como Pablo Sarabia, que foi um dos melhores jogadores do campeonato português na época passada.
Um plantel não pode ser composto desta forma e um treinador não pode montar um esquema em que três jogadores não têm tarefas defensivas e amuam quando não lhes passam a bola.
O grande problema do PSG é pensar que o dinheiro compra tudo. Juntar os melhores de cada posição não é sinónimo de sucesso, muito pelo contrário. O equilíbrio do plantel é fundamental.
O treinador, Cristophe Galtier, já depois da eliminação, disse que é preciso “parar de banalizar o título francês”, porque é uma competição difícil de ganhar.
Não é bem assim.
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Temos é de dizer ao mister que está na hora do PSG se deixar de atirar dinheiro pela janela fora e montar uma equipa a sério.
Dizer que é difícil ser campeão em França é atirar areia para os olhos dos adeptos. Com um orçamento bastante superior a todos os outros, o dever do PSG era ser campeão só com vitórias.
Mas quando se enfrentam equipas similares, vê-se que os jogadores não funcionam como equipa. E é isso que faz com que o grande projeto de vencer a Liga dos Campeões não passe de um sonho.
Pedro Queirós
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