19/01/2023, 0:00 h
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Tenho a certeza que há certezas que ludibriam redondamente quem as tem (e os outros), porque estes são tolos bastante para acreditarem em evidências bacocas, indocumentadas, mentiras travestidas de verdades convenientes.
De certa forma, foi assim com Deus quando imaginou que, condenado Caim pelo hediondo assassinato do irmão, livraria a Humanidade da inveja, o que, como se constata, aconteceu diversamente. Foi assim com os portugueses quando, na época dos Descobrimentos, entenderam que se tornariam no maior e mais poderoso império do mundo, sabendo-se agora que tudo não passou dum fiasco, restando-nos, como único proveito, o nome do país gravado nos compêndios da História Universal. Foi assim com Adolf Hitler, que se julgou capaz de dominar a Europa inteira, inclusive a grande Rússia, e, no final, deu um tiro nos cornos para não responder pelos crimes cometidos. Está a ser assim com os países da NATO, Portugal incluído, sob as ordens dos autoproclamados polícias do mundo, quando decidiram iniciar as hostilidades com a Rússia, para lhe reduzir a influência. Dir-me-ão que esta guerra se trava, não com os Estados Unidos e a Europa, mas com a Ucrânia, todavia, segundo o que tenho por mais certo, só o é nas aparências, sendo mais um engano programado.
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De certezas mentirosas está o mundo repleto e não há meio de aprender com a História. Há uns quantos que enchem os bolsos vendendo armas, enquanto outros apertam o cinto a enganar a barriga por não terem o que comer. Está tudo bem, afiançam-nos, no entanto, o supermercado leva-nos mais vinte por cento do dinheiro que precisávamos para comprar o mesmo há um ano atrás. Culpa da Rússia? Não sei, mas do que não duvido é que sem um acordo entre as partes envolvidas (Rússia e Estados Unidos) não haverá paz, nem cereais em quantidade suficiente para matar a fome a todos, nem adubos para tratar e cultivar as terras, nem segurança mundial.
Contudo, nada de novo no panorama internacional: depois da derrota na guerra no Vietname, estes nossos amigos do Norte da América optaram por guerras em territórios que tomam por empréstimo, e a Ucrânia é apenas mais uma experiência. Inteligentes? Talvez, porém, não entendo porque é que os europeus se dobram sempre aos interesses dos senhores do outro lado do Atlântico, sabendo perfeitamente que o povo, por estas bandas, sai sempre a perder.
Certezas só tenho mesmo uma: o início duma guerra nuclear está por um fio, e essa pode provocar o fim do mundo.
Haja juízo, meus senhores! Por favor!
Joaquim António Leal
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