12/12/2023, 0:00 h
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OPINIÃO
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Com mais de trezentos anos de história, o Capão de Freamunde é uma jóia gastronómica que ultrapassa fronteiras. Após a publicação do Regulamento de Execução da Indicação Geográfica Protegida, no Jornal Oficial da União Europeia, em 28 de maio de 2015, a sua qualidade divinal e a ausência de concorrência tornam-no um ativo de valor inestimável.
Contudo, o potencial deste tesouro local tem sido subutilizado.
A falta de um plano abrangente é uma lacuna que o poder autárquico, tanto no passado como no presente, não conseguiu executar, limitando-se a meras autopromoções publicitárias.
Para explorar este potencial, é crucial unir todas as partes, deixando de lado preconceitos, e trabalhar no sentido de implementar todas as fases do caderno de encargos aprovado pela União Europeia, desde a criação ao abate, da embalagem até à comercialização.
Era importante a criação, em Freamunde, de um local para a produção de ovos, criação, alimentação, sala de abate, embalagem, armazenamento, comercialização, e que ainda sirva como local de visita, para se mostrar ao público uma visão completa de todo o processo.
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É também essencial implementar um programa abrangente de formação e incentivo para novos criadores e para a restauração, visando uma comercialização ao longo do ano, seguindo o exemplo de produtos já bem-sucedidos em Portugal.
Um produto tão nobre merece o forte apoio da autarquia, sempre em colaboração estreita com a Associação de Criadores de Capão de Freamunde, a única entidade autorizada a certificar o Capão de Freamunde.
A aposta firme em marketing e divulgação é essencial para destacar esta preciosidade.
Após todos esses passos, a meta é clara: transformar o Capão de Freamunde no maior negócio do concelho, impulsionando não apenas a economia local, mas também promovendo este património gastronómico a nível nacional e internacional.
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