12/04/2025, 0:00 h
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Desporto Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
Por Pedro Queirós
O médio cresceu, afirmou-se na época do primeiro título de Rúben Amorim e deu o salto. 45 milhões de euros levaram-no para a Premier League, para o Wolveramphton.
Sem o brilho que teve em Alvalade, conseguiu captar a atenção de Pep Guardiola que, supostamente, já o seguia desde os tempos do Sporting. Uma lesão de Kevin de Bruyne levou o City ao mercado. Paquetá era o preferido, mas foi suspenso por questões extra-futebol. Então Guardiola concretizou um namoro antigo. 65 milhões e Matheus Nunes no Manchester City. O médio português não tem as mesmas características de Kevin de Bruyne nem de Paquetá, pelo que a contratação causou estranheza.
Em Outubro do ano passado, o treinador elogiou muito o jogador e admitiu que o problema de Matheus Nunes “é o treinador que não lhe dá os minutos que ele merece” e destacou a capacidade do médio de progredir com bola.
Agora, seis meses depois de todos os elogios, o mesmo treinador diz que Matheus Nunes “pode tornar-se um bom defesa-direito, sobretudo pelo seu físico” e que “não é um jogador para jogar no meio, porque não é suficientemente inteligente, não tem compostura“.
No futebol atual, gasta-se dinheiro com muita facilidade. Matheus Nunes é muito bom para um certo tipo de futebol, como aquele que Rúben Amorim implementou no seu Sporting. Matheus é um médio muito rápido, capaz de transportar a bola por vários metros e de aparecer em zonas de finalização. Não tem a classe de De Bruyne nem a inteligência de Rodri. Pedir-lhe as mesmas funções não trará resultados.
Agora, se será bom lateral direito? Pode tentar, mas será que o City precisa dele para essa posição? Também não interessa… gastam-se mais uns milhões e vem outro.
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