08/03/2024, 12:29 h
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CULTURA
Por Célia Santos (Espaço Ocupar)
CULTURA
Numa das edições anteriores tive a oportunidade de escrever sobre Maria Lamas, uma mulher admirável, jornalista, escritora, e entre outras vertentes, também fotógrafa.
Uma grande parte dos registos fotográficos presentes no seu livro, Mulheres do meu país, são da sua autoria. Contudo, em Portugal, ainda não tinha sido possível admirar a sua obra fotográfica, até ao momento.
Intitulada As Mulheres de Maria Lamas, está patente na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, até 28 de maio do presente ano, uma exposição com a sua obra, “onde estará exposto uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas vintage (da época), de pequenas dimensões, mas também algumas ampliações”, como se pode ler no site da fundação.
Além das fotografias da autora, estão também expostas obras fotográficas de outros fotógrafos que se encontram no livro Mulheres do meu país, objetos pessoais, um retrato pintado por Júlio Pomar e um busto em gesso esculpido por Júlio de Sousa.
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Na exposição há também uma seção destinada à sua obra literária com alguns exemplares das primeiras edições de literatura infantil, poesia e ficção, traduções e jornalismo.
É uma oportunidade única de conhecer Maria Lamas através da perspetiva artística.
Uma exposição a não perder.
Nem a propósito, aproximamo-nos do Dia Internacional das Mulheres (8 de março), e como a obra fotográfica de Maria Lamas expressa uma época em que havia pouco espaço para as mulheres e o caminho feito na luta pelos direitos.
Através da ousada coragem no registo de uma época fosca e imersiva que o país vivia, podemos hoje, relembrar o passado, melhorar o presente e construir o futuro.
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