Por
Gazeta Paços de Ferreira

05/10/2021, 0:00 h

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As autárquicas de 2021 e o PS do futuro

Opinião

As eleições autárquicas de 2021 tiveram o seu desfecho com o apuramento dos resultados no dia 26 os quais se estenderam, inusitadamente, para o dia seguinte. Ainda se sentem as ondas de choque, estas, provocadas, sobretudo, pelas expectativas, pelos vistos desajustadas, criadas relativamente a alguns concelhos do país. N


o entanto, a verdade mais objetiva e concreta é que o país continua a ser, por uma grande percentagem, socialista e, por ainda uma maior percentagem, de esquerda. E outra verdade objetiva é que a direita Portuguesa, com exceção do PSD que teve um muito relativo “não-desaire”, teve um resultado muito aquém das suas expectativas.

Passando para a realidade concelhia, para além de termos que lamentar os números da abstenção, há que regozijarmo-nos pelo facto de, pela terceira vez consecutiva, o PS ser a força autárquica de maior expressão em Paços de Ferreira, ao mesmo tempo que devemos reconhecer que o PSD foi capaz de reconquistar uma percentagem de votos que havia perdido em 2017, que a CDU teve um surpreendente e positivo resultado depois de uma campanha inovadora e positiva e que, a restante direita não se conseguiu afirmar, como seria o seu objetivo.  

Pensando no PS de Paços de Ferreira, agora é já tempo de prepararmos os próximos combates políticos, de ajudarmos o governo PS a conquistar a maioria absoluta nas próximas legislativas, de ajudarmos na tarefa de servir a população de Paços de Ferreira não defraudando as expectativas criadas e contribuindo para o debate de ideias e da ação do socialismo democrático e, também, de começarmos a preparar as próximas eleições autárquicas de 2025 que são já amanhã.

Neste sentido, temos que ser capazes de convocar os melhores quadros concelhios rejeitando a banalização dos escolhidos para assumirem cargos políticos de relevo autárquico, pois o concelho merece ser servido pelos melhores. Temos que ser capazes de afirmar a política como a nobre arte da negociação, da mediação e da proximidade com a população. Temos que agregar militantes, simpatizantes e todos os quantos se revejam no projeto do PS para o país e para o concelho mas, refutando a representação do partido por aqueles que o negam e se servem dele como “barrigas de aluguer”. Temos que apostar na unificação de tendências baseada na boa fé dos seus representantes ostracizando a politica rasteira e oportunista pois se há lição que o PS de Paços de Ferreira e todos os seus representantes devem tirar deste processo autárquico é que o todo é maior que a soma das partes e o todo é, seguramente, antípodal da desunião.

Armanda Fernandez

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