Por
Gazeta Paços de Ferreira

15/09/2025, 12:00 h

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Apresentação dos candidatos à Câmara Municipal de Paços de Ferreira

Munícipio

Unidos pelo Município Paços de Ferreira (UPF)

O candidato afirma que é alternativa com um caminho claro que assenta em cinco pilares fundamentais com várias medidas:

No passado dia 14 de setembro realizou-se na Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira a apresentação dos candidatos à Câmara Municipal de Paços de Ferreira do grupo de cidadãos eleitores Unidos pelo Município Paços de Ferreira (UPF)

.

Paulo Sérgio Barbosa, líder do grupo, foi Vereador e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira entre 2013 e 2020 e mostrou um “enorme orgulho” em tudo o que fez, sintetizando a sua acção durante esse período em três palavras: rigor, seriedade e empenho a cumprir”.

 

Para o candidato, que recorda a actividade dos Executivos a que pertenceu,  os primeiros quatro anos foram muito duros, com dois objetivos claros: “Equilibrar as finanças públicas, que estavam um caos, e renegociar os contratos da água e saneamento. E conseguimos”.

Mas acrescenta “que foi uma oportunidade perdida com consequências muito graves. O contrato de renegociação com a AGS foi aprovado por unanimidade, estava encerrado, finalizado e pronto para ser assinado, no entanto, o presidente da Câmara Municipal nunca chegou a assiná-lo.

Resultou desta omissão que a AGS levou a Câmara a tribunal arbitral e venceu. Desconhecemos se a autarquia recorreu ou não desta decisão,mas perdeu-se a oportunidade de concluir as ligações de água e saneamento às habitações, que ainda não estão servidas. A Câmara foi condenada ao pagamento de uma indemnização, que apesar de ter prolongado a concessão em mais 15 anos, o reequilíbrio final do contrato poderá ultrapassar os 150 milhões de euros.

A fatura da água aumentou 42% até 2025, penalizando diretamente os consumidores.

A ETAR, que, publicamente, foi anunciada como pronta e a funcionar, nunca operou como deveria, e um dos principais responsáveis por esta situação, enquanto vereador do ambiente à data, é agora candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal”.

Paulo Sérgio Barbosa criticou a falta de transparência da Câmara Municipal sobre a construção da nova ETAR, que será construída pela concessionária, mas quem tem a última palavra na escolha do empreiteiro é a Câmara, e perguntou “onde estão os estudos, que aprovam a necessidade da construção nestes moldes e quem é o técnico que elaborou o projeto da ETAR?”

O candidato acrescenta que o custo da obra “será pago por todos nós, no tarifário, com um aumento de 60%, e não se sabe porquê, por que é que não publicam esses contratos. Haverá alguma coisa a esconder”.

Paulo Sérgio Barbosa critica a gestão da Câmara Municipal que apelida de “sem visão, sem rumo, desastrosa, que atira dinheiro para cima dos problemas em vez de os resolver, que troca a política social pelo assistencialismo, que multiplica cargos de direção e desvaloriza os técnicos competentes, que implementa um sistema de compadrios e de medo e de perseguição, que abandonou a identidade do concelho, que tenta comprar votos com o vosso/nosso dinheiro, que não ajuda a economia local, e que não cativa novas empresas ”.

O candidato afirma que é alternativa com um caminho claro que assenta em cinco pilares fundamentais com várias medidas:

- O primeiro, desenvolvimento económico, sustentável e de emprego, em que se destacam as medidas de apoio à formação profissional e da criação da marca "Capão à Freamunde"

. Segundo: Qualidade de vida, coesão social e saúde pública, destacando-se o Programa Casa Jovem, o apoio às IPSS e uma rede social de proximidade.

- Terceiro: Planeamento territorial, mobilidade e sustentabilidade ambiental, com várias medidas das quais se destacam uma revisão séria de PDM e a construção de um terminal rodoviário.

- Quarto: Educação, Cultura e Participação Cívica, com destaque nas Creches em parceria com as IPSS e as bolsas de estudo justas para os universitários.

- Quinto: Boa gestão Autárquica, que impliicará o corte nas chefias,  o controlo dos custos com o pessoal e auditorias aos processos.

O candidato termina afirmando que este programa não está fechado, estando ainda receptivo a  ouvir as pessoas.                 


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