APENAS RESTA A PUTIN UTILIZAR A POLÍTICA DA FORÇA

OPINIÃO POLÍTICA

Ao que consta, Macron, Scholz e Biden têm tentado contactar Putin. Ingloriamente.

Este não responderá agora a apelos julgados de circunstância ou a truques diplomáticos.

Putin estabeleceu há muito a linha vermelha do relacionamento bilateral.

Por que os outros foram cegos e imprudentes. Com a extensão da NATO às suas fronteiras, a Rússia sentiu-se acossada, qual urso, em seu terreno natural.

E Putin foi tomando consciência crescente do seu papel único, liderante e decisivo, contra uma vasta coligação de Países, de interesses e de projetos. Putin aprendeu muito com as cedências, os acordos não cumpridos, as sanções unilaterais, as bravatas militares.

Putin encontrou infelizmente no percurso negocial um David Johnson louco, uma Von der Leyen paranóica, um Macron ridículo, um Scholz impreparado e um Biden decrépito.

Todos eles acreditaram, e fizeram-nos acreditar, que a Rússia era um anão politico e militar, pronto a ceder e a sucumbir rapidamente.

Zelensky nunca interessou, era simplesmente o palhaço nazi de serviço.

Afastado o bom senso, com interlocutores e interlocutoras caricaturais, Putin percebeu que não havia e não há solução negociada que não passe pelo esmagamento e aniquilação do projecto ocidental.

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Com a destruição à bomba do Nord Stream, com a politica das sanções, com a destruição do Acordo de Cereais do Mar Negro, com a pretensão de atingir Moscovo, com a participação de mercenários no terreno de guerra, com a presença massiva de material de guerra ocidental, com a russofobia e a politica de exclusão, não resta a Putin senão utilizar a politica da força.

O telefone vai continuar silenciado. Outros gritaram em idênticas circunstâncias: Pátria ou Morte!