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Gazeta Paços de Ferreira

27/04/2024, 0:00 h

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Amorim é Ouro Sobre Verde

Desporto Pedro Queirós

DESPORTO

Rúben Amorim só está a criar um problema: o da sucessão. Será difícil substituir o treinador, rosto de uma melhoria que, há quatro anos, parecia longe de acontecer.

Por Pedro Queirós

COMENTÁRIO DESPORTIVO

 

 

“Por vezes o que é barato sai caro e o que é aparentemente caro sai barato”.

 

 

Esta afirmação pertence a Frederico Varandas e já tem quatro anos. Foi assim que o presidente do Sporting aligeirou a questão do elevado valor pago pelo treinador Rúben Amorim, aquando da sua apresentação.

 

 

Amorim era o 4.º treinador de uma época, que começou com Marcel Keizer, passou pelo interino Leonel Pontes e teve Jorge Silas até à chegada do ainda treinador da equipa.

 

 

A chegada do treinador foi um all in do presidente e significou uma mudança de paradigma também na abordagem na contratação de jogadores.

 

 

Na época anterior, chegaram jogadores como Vietto, Sporar, Rosier ou Rafael Camacho, para além de Bolasie, Jesé e Fernando, que chegaram no último dia de mercado.

 

 

Nenhum deles deixou saudades. A partir da chegada de Rúben Amorim, o Sporting passou a contratar com critério, para resolver as carências do plantel. O investimento aumentou, mas também aumentou a receita com as vendas e o rendimento desportivo. O Sporting não acerta sempre, mas acerta muitas vezes.

 

 

Na era Amorim, o Sporting conquistou o título na primeira época, 19 anos depois. Na época seguinte, igualou os 85 pontos que o fizeram campeão, mas ficou atrás do FC Porto. Na época passada, foi 4º. Com motivos suficientes para mudar de treinador, Varandas segurou Rúben Amorim, voltou a atacar o mercado com critério e segue tranquilo para voltar a ser campeão.

 

 

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A chegada de Rúben Amorim, coincidência ou não, também melhorou a comunicação do clube. Frederico Varandas tem claros problemas comunicacionais e deixou de ser presença habitual juntos dos jornalistas. Já o treinador, criou uma ligação de proximidade com a imprensa e tem conferências de imprensa descontraídas.

 

 

Rúben Amorim só está a criar um problema: o da sucessão. Será difícil substituir o treinador, rosto de uma melhoria que, há quatro anos, parecia longe de acontecer. Situação idêntica vive o FC Porto, onde Sérgio Conceição apareceu como salvador de um clube em crise. Mas no Porto, pairam nuvens negras carregadas de trovoada devido a eleições e maus resultados.

 

 

O Jackpot, esse, saiu em Alvalade.

 

 

 

 

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