08/01/2022, 0:00 h
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Quantos de nós, ao bater das doze badaladas do fim de ano, pedimos doze desejos que esperamos sejam realizados nos próximos doze meses. E repetimos este ritual, ano após ano. Por vezes os desejos são os mesmos, todos os anos.
Desta vez, quase apostaria que o mais desejado foi o fim da pandemia.
Em 2020 pensámos que, com a vacinação e as medidas individuais de protecção, o fim da pandemia estaria próximo. Engano. Em 2021, apesar de os casos de infecção por SARS-COV-2 não serem tão graves, a pandemia não foi ultrapassada.
A leitura que faço da evolução de tudo isto, é o valor da ciência.A celeridade no desenvolvimento de vacinas e a sua importância.
Sabe-se que os casos mais graves de infecção, estão relacionados com pessoas que não aderiram à vacinação.
Ao longo dos tempos sempre houve “negacionistas”, sempre houve “velhos do Restelo”, incrédulos que tentaram boicotar a evolução científica, de uma ou de outra forma. Por outro lado, sempre houve homens e mulheres resilientes, que apostaram tudo, por vezes com risco da própria vida, para fazerem vingar as suas descobertas a aplicá-las para bem de todos.
Uma sociedade atenta deve prever forte investimento na investigação científica.
As grandes descobertas científicas (das quais tem grande relevo o desenvolvimento das vacinas, na área da saúde) acabam por ter um forte retorno, fazendo jus ao ditado ”mais vale prevenir que remediar”.
Na minha lista de pedidos, para este ano, também está o fim da pandemia e o desejo que a ciência seja mais apoiada e valorizada.
Teresa Paula Costa
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