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Gazeta Paços de Ferreira

10/07/2023, 0:00 h

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Abandonados

Opinião Teresa Paula Costa

OPINIÃO

É importante que a sociedade esteja ciente dessas situações e trabalhe em conjunto para garantir que ninguém seja abandonado após a hospitalização.

Teresa Paula Costa

Cada vez existem mais casos de pessoas que são abandonadas após serem hospitalizadas. Quando lhes é dada a alta hospitalar, não têm para onde ir. Isso pode ocorrer por uma série de razões, como falta de recursos financeiros, falta de apoio familiar, problemas de saúde mental ou falta de compreensão sobre o cuidado necessário após a alta hospitalar.

 

Em alguns casos, a pessoa pode ter sido hospitalizada por um longo período de tempo, o que pode sobrecarregar os seus familiares e levá-los a tomar a decisão de abandoná-la. Há outros casos, em que a pessoa pode ter condições médicas crônicas ou necessitar de cuidados intensivos, o que pode exigir um nível de atenção e cuidados que os familiares não estão dispostos ou não são capazes de fornecer. Há casos de conflitos familiares ou relacionamentos problemáticos que levam ao abandono numa situação tão delicada.

 

 

Quando uma pessoa é abandonada após a hospitalização, ela enfrenta uma situação extremamente difícil. Pode ficar sem acesso a cuidados médicos adequados, medicamentos, apoio emocional e até mesmo habitação adequada. Essa falta de cuidados pode agravar a sua condição de saúde e levar a consequências graves.

Depois de curar, o que é assegurado pelos hospitais, é preciso cuidar. Dependendo da patologia ou intervenção que levou ao internamento hospitalar, os cuidados a ter após a saída do hospital podem ser mais ou menos exigentes.

Na nossa sociedade, cada vez mais envelhecida, o número de casos de abandono pós-hospitalização é cada vez maior.

 

É importante que a sociedade esteja ciente dessas situações e trabalhe em conjunto para garantir que ninguém seja abandonado após a hospitalização. As autoridades de saúde devem fornecer suporte adequado às pessoas durante o período de internamento e também garantir que existam planos de cuidados adequados após a alta. Além disso, é fundamental que existam redes de apoio social, serviços de assistência social e organizações sem fins lucrativos disponíveis para ajudar as pessoas que se encontram nessa situação.

Teresa Paula Costa

 

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