16/03/2024, 11:52 h
155
Desporto Futebol Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
COMENTÁRIO DESPORTIVO
A quebra de rendimento do Benfica, da época passada para a atual, assenta em, principalmente, dois motivos: as saídas de jogadores importantes que não foram substituídos por elementos de qualidade semelhantes, capazes de fazer as mesmas funções; e a consequente quebra na pressão feita pela linha atacante.
O Benfica é uma equipa de contra pressão. Na época passada, o treinador alemão implementou o gegenpressing, estilo de jogo que se caracteriza pela pressão alta e grande intensidade na recuperação da posse de bola. Assim, é essencial que a linha mais avançada seja a primeira a fazer essa pressão, dado que quanto mais perto da área adversária se recupera a bola, mais perto se está de fazer golo.
Foi isso que deixou de acontecer nesta época porque os protagonistas não são os mesmos. Di Maria não tem compromisso defensivo, Arthur Cabral não é um jogador intenso na pressão; a colocação de Aursnes não permite que o jogador pressione tão à frente como necessário.
Isto faz com que Schmidt pareça um treinador à nora. Por vezes, joga sem referência ofensiva; continua sem acertar no meio campo, porque parece que os jogadores não se complementam nessa área e a falta de Grimaldo, acusado de não saber defender, sente-se demasiado.
ASSINE A GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
Mais do que compor a linha defensiva, que até tem evitado que o Benfica some mais dissabores, sobretudo Trubin, esse sim um reforço de qualidade, é mais importante que Schmidt faça uma de duas coisas: ou recupera a fórmula que lhe trouxe sucesso na época passada ou monta a equipa para jogar de acordo com as características dos jogadores que tem.
O Benfica está em três frentes, tem bons jogadores. Isso é verdade. Mas não é menos verdade que sofre demasiado contra equipas de igual valia e que quebra demasiado na Liga Europa e, aqui, contra equipas que são teoricamente muito inferiores.
Opinião
20/09/2024
Opinião
19/09/2024
Opinião
18/09/2024
Opinião
17/09/2024