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Gazeta Paços de Ferreira

22/01/2025, 11:25 h

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A BANALIZAÇÃO DE TUDO QUE NÃO DEVERIA SER!

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OPINIÃO POLÍTICA

O mundo está desde há muito tempo numa tremenda encruzilhada em vários aspectos. Sejam nas questões relacionadas com as guerras, sejam nas questões ambientais, sejam nas questões da pobreza extrema de muitos povos e populações.

Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)

 

Portugal em particular, para além destas mesmas questões tem ainda outras “domésticas” para resolver.

 

 

O início de 2025 não tem trazido nada de novo. Muito pelo contrário, temos visto a continuidade de tudo o que já estava errado em 2024, agravar-se em 2025: greves, reivindicações, paralisações, serviços públicos sem funcionar … e o governo a negociar. A negociar e a dar aumentos.

 

 

No início de 2024 (pensamos que ainda com o governo do PS no poder) os médicos foram aumentados em 15% e no início de 2025 este governo já anunciou mais um aumento de 10% até 2027/28 e outras regalias.

 

 

Mais dinheiro dos contribuintes que, provavelmente, não teremos, mas o pior nem sequer é isso. O pior é que nem assim conseguem resolver o problema do SNS. Este fim de semana o tempo médio de espera nas urgências do Hospital Santa Maria era de 17 horas. 17 HORAS!

 

 

 

 

No final de 2024, voltamos a assistir o PR Marcelo Rebelo de Sousa a condecorar. No caso, um treinador de futebol com a Ordem do Infante. Naturalmente, não temos nada contra o treinador em causa, que não tem culpa nenhuma de ter sido condecorado, mas temos tudo contra a condecoração em si mesma.

 

 

Estamos a falar de um treinador, que foi trabalhar para um clube brasileiro e, numa época, ganhou dois títulos: o campeonato e uma taça sul americana. Banal.

 

 

Antes dele, já outros dois treinadores portugueses fizeram exactamente o mesmo. Portanto, banal.

 

 

Pelo que vemos e, depois de três treinadores fazerem exactamente o mesmo, que motivo existe para que seja imediatamente condecorado?

 

 

A resposta é ser um treinador de futebol.

 

 

Uma coisa é certa. Quando três treinadores portugueses, consecutivamente, chegam a um país e fazem, consecutivamente o mesmo, algo que nenhum treinador desse mesmo país tenha feito (?), vem-nos logo à ideia aquele dito popular “que em terra de cegos quem tem um olho é Rei”, logo não nos parece algo assim tão importante.

 

 

Não temos presente se os treinadores anteriores também foram condecorados. Seja como for, mais uma vez o PR banaliza as condecorações.

 

 

A todos um GRANDE ANO DE 2025.

 

 

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