25/12/2020, 17:31 h
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Ao tomar conhecimento da recolha na região de apoios e assinaturas de propositura para a "candidatura" do mediaticamente conhecido como Tino de Rans à Presidência da República, não posso deixar de refletir e perguntar: 1) O que move essa candidatura, que projetos tem, que ideias defende? 2) Que legado de intervenção política no passado recente tem esse candidato, que intervenção em nome das dezenas de milhar de votos obtidos, que causas locais ou nacionais assumiu no espaço temporal deste mandato presidencial? 3) Que avaliação faz ou fez do atual mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, e que o torne distintivo, dele e de outros candidatos? 4) Que avaliação faz da atual grave situação (pandemia, crise social, avanço da extrema direita) e com que responsabilidade age ou pelo contrário disso se alheia? Sabemos todos a resposta, incluindo o próprio.
Aqui chegado, não posso deixar de concluir que mais uma vez o circo está por si montado, um cenário de ilusão e mistificação, que só serve para desunir, alienar e divertir. A candidatura mediaticamente conhecido como Tino de Rans é uma nulidade, uma farsa e uma palhaçada, que agora se repete. A direita a promove, a suporta, talvez a financie. Sem conteúdo, a direita sabe que não lhe desagrada e lhe é útil.
Não a denunciar agora seria um perigoso engano. Ou até uma cobardia. Associar o Vale do Sousa e Baixo Tâmega a tão primária e inconsequente intervenção é um estigma desprestigiante para com os políticos e a população da região.
Cristiano Ribeiro
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