04/03/2021, 1:16 h
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Cansados, talvez, de ouvir falar na COVID-19, mas também, cansados de viver e sobreviver perante tamanha exigência, estamos longe de esquecer aquela que vai ser para sempre uma marca na nossa geração e que muito ensinamento nos obrigou a ter.
Somos uma geração jovem caracterizada, acima de tudo, por uma irreverência que nos permite ser sempre mais e melhor e querer fazer sempre mais e melhor. Priorizamos a motivação em prol da desmotivação, a sociedade em prol do egocentrismo e as causas em prol do benefício próprio. E é assim que o nosso caminho, enquanto jovens políticos, deve ser traçado.
Assumirmo-nos politicamente, e demonstrarmos a nossa vontade de lutar pela liberdade, pela igualdade e pela justiça que tanto abril de 1974 nos ensinou, é a atitude mais meritória que podemos demonstrar: aliar as nossas ações a um trabalho profícuo e cujos resultados nos possam deixar confortáveis no caminho que decidimos trilhar.
A COVID-19 também colocou à prova esta nossa resistência. Perante uma governação socialista, muitas foram as críticas apontadas para destabilizar e não enfatizar as boas práticas que foram adotadas. Estranho seria dizer que nada poderia ter sido feito de forma diferente. As soluções encontradas foram as mais rápidas e as mais eficazes perante uma realidade diferente, difícil e de muita proatividade exigida e os resultados estão revelados.
Paços de Ferreira, muito bem posicionado no ranking atualmente, viu, em momentos anteriores, a sua imagem marcada pelo negativismo do aumento diário do número de casos da COVID-19. Associada a esta imagem, facilmente, se juntou uma panóplia de outras vozes, cujo interesse é apenas o de desmoronar aquilo que diariamente é construído. Como jovens, não devemos manter esta postura destrutiva, mas devemos, além de estar implicados na vida política pacense, ter um espaço que nos permita ter uma voz ativa e que nos incentive a lutar afincadamente e de forma correta pela nossa população.
Um ano depois, começa a ser trilhado um outro caminho importante para o futuro dos nossos cidadãos. O processo autárquico enfatiza, acima de tudo, as pessoas que estão dispostas a lutar pelo bem comum e pela vitória socialista que temos vindo a manter. A juventude socialista afirma, nas suas características, esta vontade de fazer acontecer os seus valores e o seu trabalho.
É na base do respeito mútuo, entre cidadãos e sociedade, entre governantes e população que os melhores desígnios se constroem. Não queremos abarcar prepotências nem egocentrismos. Queremos, na nossa liberdade, na nossa visão de esquerda, ultrapassar barreiras que permitam a construção de um grupo de trabalho, onde todos são parte integrante e importante e onde quem lidera tem a capacidade de reconhecer a vontade desta juventude. Queremos que os pacences saibam, que os desígnios da juventude socialista, mais do que “abanar bandeiras” como muitos dizem, passa por ser o contributo jovem e decidido que Paços de Ferreira precisa e merece.
Tânia Magalhães
Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
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