06/04/2021, 1:09 h
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Minuto 90+3 no Sérvia vs Portugal. Cristiano Ronaldo recebe a bola de Nuno Mendes, percebe que o guarda redes está mal posicionado e desvia subtilmente a bola para dentro da baliza. A bola passa por completo a linha de golo... 2-3 para Portugal a segundos do fim.
Esta teria sido a história se vivêssemos num mundo normal, mas não parece ser essa a realidade.
Porquê?
Porque o árbitro não validou o golo. Nem o árbitro principal, nem o juiz de linha.
Se, em lance corrido, é difícil perceber que a bola entrou? Não creio. O juiz de linha estava bem posicionado, a bola foi desviada para a baliza com pouca força e ultrapassou bastante a linha de golo. O defesa sérvio, num último esforço para evitar o golo, afastou a bola depois desta passar a linha e levantou uma dúvida que nunca existiu.
Mas há duas tecnologias que permitem avaliar este tipo de lances: o VAR e o “Olho de Falcão”.
Esta última, é extremamente simples: se a bola entrar completamente na baliza, o árbitro recebe o sinal no relógio e valida o lance. É simples, nem deixa dúvidas.
Que tecnologias estavam à disposição do árbitro?
Nenhuma.
Não se admite uma falha destas num apuramento para o Campeonato do Mundo.
Portugal venceria o jogo ao adversário mais forte do grupo e a jogar fora de casa.
Admito, e concordo, que digam que Portugal desapareceu na segunda parte e que o empate é justo.
Mas isso é futebol.
A decisão que não valida um golo limpo a Portugal é tudo menos futebol. Muito menos quando se apregoa a melhor tecnologia no apoio à arbitragem que depois não é utilizada na fase de qualificação para a competição mais importante do futebol.
VARgonha
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