19/11/2020, 14:21 h
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É já no primeiro jogo desta paragem para compromissos internacionais que Portugal tem a hipótese de se apurar para a fase final da Liga das Nações.
Essa “final” está marcada para dia 14, contra a França.
Se Portugal ganhar fica apurado; se perder fica sem hipótese de defender o título; se empatarem adiam a decisão para a última jornada em que Portugal vai à Croácia e a França recebe a Suécia.
Para a jornada das decisões, Fernando Santos não surpreendeu muito e optou por convocar pela experiência em termos de ambiente de seleção.
E fez bem.
Até porque não estamos em altura de experiências e quem é mais experiente acusa menos a pressão nos grandes momentos. Comparando com a última convocatória, Anthony Lopes (testou positivo à Covid) regressou para o lugar que foi ocupado por Bruno Varela.
Na defesa, sai Pepe, por lesão, e chega José Fonte; Mário Rui, que não tinha sido autorizado a viajar devido ao elevado número de casos de Covid no Nápoles, regressa para o lugar de Nuno Sequeira.
No meio campo, mantem-se tudo igual.
Na frente, entram Paulinho e Pedro Neto, ambos estreantes, e saem André Silva e Rafa.
Como se vê, apenas no ataque há estreias e mexidas por opção do treinador.
E compreende-se.
Primeiro porque é o setor onde há menos abertura para mexidas (Ronaldo, Bernardo Silva são titulares habituais; Félix e Jota disputam a última vaga).
Depois, é onde têm surgido as mais agradáveis surpresas: a ida de Trincão para Barcelona; a regularidade de Pedro Neto no Wolves; a afirmação de Diogo Jota no Liverpool; um André Silva matador em Frankfurt… Ronaldo e Bernardo Silva gozam de um estatuto mais elevado e são presenças mais do que certas.
Ao contrário do que se pensava há uns anos, o ataque nacional está cada vez com mais qualidade.
Mas é dentro de campo que Portugal deve mostrar que a qualidade não é só teórica.
A seleção portuguesa mostrou, na primeira jornada, ter qualidade para enfrentar uma França com mais soluções, todas de qualidade. Antes, há um amigável contra Andorra que vai permitir uma rotatividade e, depois, o já mencionado jogo na Croácia.
Pelo meio, enfrentam-se a atual campeã da Europa e a atual campeã do mundo com o aperitivo de o vencedor estar apurado para fase final da segunda edição da Liga das Nações.
Pedro Queirós
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