SALMÃO: O REI DO ÓMEGA 3!

O salmão é um dos peixes que encaixa na perfeição nas necessidades nutricionais de miúdos e graúdos, tendo ainda a vantagem de estar disponível o ano inteiro.

A este nível, o salmão traz sempre à ribalta a discussão em volta do peixe selvagem versus peixe de aquacultura.

Sabendo que a época da captura do salmão se confina a cinco meses (Março a Julho) e que o seu consumo está a aumentar cada vez mais, é natural que a sua produção em viveiro seja uma necessidade cada vez maior.

Se ao nível sensorial existem sempre aqueles verdadeiros apreciadores que não se deixam “enganar”, no respeitante à composição nutricional, o salmão de aquacultura apresenta a vantagem de possuir níveis de gordura mais estáveis, que são independentes das variações sazonais que caracterizam a composição do salmão selvagem.

Porém, a proporção de ómega 3/ómega-6 é favorável àquele que cresce nos rios, em liberdade.

Toda a preocupação em torno da quantidade de gordura do salmão está associada aos benefícios que os ácidos gordos ómega 3 nos trazem.

Estes são fundamentais, desde que estamos no útero da nossa mãe, no desenvolvimento do cérebro e retina, até ao envelhecimento, reduzindo o risco de declínio cognitivo, demência e doença de Alzheimer.

No adulto, diminuem o risco de depressão, reforçam o sistema imunitário e melhoram marcadores de risco cardiovascular, como triglicerídeos e pressão arterial.

Sendo um peixe que dá vontade de comer, o salmão é ainda um excelente fornecedor de vitamina A, D, E e B12, cálcio, selénio e fósforo.

Seja ao embalo da nova tendência do sushi ou à moda antiga, grelhado com batata a murro, o mais importante é o seu consumo de modo natural, pois fumar o salmão é atentar contra muitos dos seus benefícios

Mafalda Pereira

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