21/10/2020, 21:07 h
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Assinalamos no dia 10 de outubro o dia da saúde mental.
O número crescente de suicídios e excesso de prescrição de ansiolíticos e antidepressivos continuam a ser notícia e tarda em aparecer uma solução eficaz para o problema.
Na verdade a nossa saúde mental depende de vários fatores e para a sua manutenção concorrem diferentes soluções. De que forma pode a medicina chinesa ajudar?
Segundo a medicina chinesa, cada órgão do nosso corpo é responsável por determinadas funções orgânicas e por uma emoção em particular.
Os rins são responsáveis pelos ossos e articulações e a emoção que lhes está associada é o medo; quem tem défice de energia do rim é tendencialmente medroso, tem baixa auto-estima e sofre frequentemente de lombalgias. O fígado rege os músculos, tendões e nervos; a emoção associada é a cólera. Um défice da energia do fígado está associado a dores de cabeça frequentes, irritabilidade (diz o povo que "tem maus fígados "!), e maior probabilidade de ter um AVC.
O coração comanda a circulação sanguínea e a emoção associada é a alegria. Uma alteração da energia do coração provoca palpitações, insónia e ansiedade.
O baço, responsável pelos músculos e digestão, tem associada a preocupação. Um défice de energia do baço manifesta-se por falta de força, problemas digestivos e cisma. O pulmão rege a pele e o sistema respiratório; a emoção associada é a tristeza. Um vazio energético do pulmão traduz-se em problemas respiratórios como por exemplo asma e numa tristeza profunda.
A acupuntura, ao equilibrar o funcionamento dos nossos órgãos internos, potencia a capacidade de gestão das nossas emoções.
Daí que seja muito procurada e com bons resultados no tratamento de ansiedade e depressão.
Mas a prevenção é e será sempre o melhor remédio.
Cultive por isso hábitos de vida saudáveis porque sem saúde mental não há saúde!
Manuela Santos
Especialista em Medicina Tradicional Chinesa
Licenciada em Enfermagem
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