Por
Gazeta Paços de Ferreira

02/11/2019, 1:41 h

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Rui Rio - O Meu Candidato

Atualidade

Rui Rio apresentou, no passado dia 21 de outubro e com muito agrado da minha parte, a recandidatura à presidência do PSD. É importante, depois das desgastantes eleições e muitas lutas que disputou recentemente, dar-lhe espaço, como líder do PSD, para que possa consolidar o caminho que tem vindo a delinear para o partido e, acima de tudo, para o nosso País. Francisco Sá Carneiro, uma referência para mim e, arrisco-me a dizer, para todos nós, sociais-democratas, foi pródigo nalgumas afirmações que proferiu e que me atrevo, aqui e de forma curta, a relembrar: “Portugal vem primeiro e só depois os partidos e cada um de nós” – entenda-se, políticos; “Não aceitaremos trabalhadores encartados que nem sequer trabalham, mas falam em nome dos trabalhadores. Aceitamos, sim, todos os que em silêncio e de mãos calejadas angariam o seu sustento. Nessa medida, somos um partido dos trabalhadores”. Como bem se percebe, tão sábias afirmações revelam a primazia dos princípios e valores do bem comum, pelo que, importa hoje e mais do que em qualquer outro momento, que estejamos unidos, em reflexão e com responsabilidade para que não se verifique uma fragmentação de um partido que tanto custou a construir e que não pode estar à mercê de alguns que não conseguem aceitar a diferença e a descontinuidade. O PSD tem grandes Homens que se dedicam à causa pública e com verdadeiro sentido de estado. Admiro e reconheço muitos deles, como é o caso de Luís Montenegro, que conheço pessoalmente e a quem reconheço valor. Contudo, convictamente afirmo que este não é o momento certo para a mudança, mas sim para a consolidação e união em torno de um Partido que tem um só adversário, o PS. Rui Rio afirmou que se candidata com total desprendimento e tranquilidade em caso de vitória ou de derrota, por sentir ter cumprido o seu dever para com o partido, para com o país e com a sua própria consciência. Sei que está determinado em seguir um caminho que, custe o que custar e, em conjunto com os seus pares, apresentar-se-á crítico e combativo, embora sempre com uma acção construtiva, com propostas alternativas, fazendo assim o contraponto à tão desnorteada acção do PS. Sublinho o que um dia escrevi e transcrevo: o PSD tem um líder que está disposto a questionar e mudar métodos quando aqueles se revelem ineficazes, visando eliminar tradições que prejudiquem o progresso, o crescimento e a capacidade de alargar o apoio e influência do seu partido. Um verdadeiro líder deve acelerar o processo de mudança e evolução, romper com a inércia do politicamente correcto, do socialmente estabelecido, enfrentando, se necessário, quando estes se revelam prejudiciais!   Paula Gonçalves
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