20/03/2021, 1:36 h
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Vivemos tempos únicos e tremendamente estranhos. Para quem, como eu, tem filhos pequenos, estes dois meses foram particularmente penosos. Não falo do caos em que as nossas casas se transformaram, com brinquedos por todo o lado e algumas obras de arte superiormente desenhadas numa ou noutra parede, mas sobretudo pela dureza de vermos os nossos filhos literalmente presos em casa, semana após semana.
A situação pandémica a que o país chegou no início do ano, tornou este confinamento inevitável, é verdade. No entanto e apesar do enorme esforço e empenho dos professores, nada substitui a escola e o convívio com os amigos.
Desde a passada segunda-feira, eu e muitos pais do nosso concelho, voltamos a ter os nossos filhos no lugar onde sabemos que eles são felizes. A seguir à Páscoa será a vez dos mais crescidos. A nós, os grandes, compete-nos fazer o resto. Não baixemos, por isso, a guarda!
Paulo Ferreira
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