05/03/2021, 1:39 h
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Cem anos. Uma existência completa. A idade gravada a ouro de um Partido. A que muitos de nós chamam simplesmente O Partido. O seu. O único. Um velho Partido, que não um Partido velho. Um Partido renovado, jovem, atual, assim o exigimos.
Cem anos. De uma grande história construída por gente que permanece anónima e outros, tão igualmente heróis, com nome valoroso.
Cem anos. De vitórias conseguidas com suor, sangue e até lágrimas e derrotas assumidas como relativas e transitórias. o Partido da Liberdade e da Resistência.
O Partido Comunista Português. Partido patriótico, ao serviço de causas com que muitos se identificaram e se orgulham. Internacionalista, na defesa e conceção da emancipação universal do homem. Um património de compromissos, de saberes, de estudos, de consciência social, de solidariedades. O produto da vontade de operários revolucionários e de intelectuais comprometidos.
Cem anos. De rigor na análise, de profundidade na ação, sem esquematismos ou facilidades. Organismo vivo. Intergeracional. Presente quando necessário. Com a voz autónoma e cristalina dos libertos. Independente.
É o PC. Com insuficiências, erros, incompreensões, tardias adaptações, mas com intervenção insubstituível. Um Partido que projeta o olhar para o futuro com a experiência do passado e as vivências do presente.
Cem anos. Com rugas certamente, mas com fibra e cara lavada. Cantemos hoje o seu aniversário. Amanhã é o novo dia.
Cristiano Ribeiro
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