10/09/2020, 22:56 h
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A decisão, anunciada recentemente pelo Governo, de colocar o país em situação de contingência a partir do próximo dia 15 de setembro, é pudente e acertada.
Infelizmente, até termos uma percentagem alargada da população vacinada, o vírus não desaparecerá e os novos contágios naturalmente que se irão suceder. No entanto, é fundamental evitar o crescimento exponencial da pandemia, reduzindo ao máximo o número de novos infetados, mas sem que para tal seja necessário o regresso ao confinamento generalizado da população.
Sabemos todos que não será fácil. Sabemos todos que novos surtos poderão aparecer, a qualquer momento, no nosso país, no nosso concelho ou na nossa freguesia. Mas também sabemos todos que respeitando, com rigor, um conjunto de regras, como o uso da máscara, a desinfeção regular das mãos e o distanciamento físico, a taxa de contágio reduzir-se-á significativamente.
Atravessamos o momento mais difícil da nossa vida coletiva! Mas, a verdade, é que as nossas crianças têm que regressar à escola. Seria trágico que tal não sucedesse. A nossa economia tem de voltar a crescer. Seria um desastre social se isso não fosse conseguido. E a nossa vida, dentro das enormes contingências e mudanças a que já nos habituámos, tem que continuar.
Os números recentes de novos infetados em países como Espanha, França ou Inglaterra, provam que esta gigantesca batalha ainda não está ganha. A tão esperada vacina, apesar de cada vez mais próxima, ainda não chegou. Resta-nos, por isso, saber conviver com este vírus, que continuará mais uns meses muito próximo de nós, mas que já provou abominar álcool gel e odiar as nossas belas máscaras!!!
O fim deste pesadelo, acreditamos todos, está cada vez mais próximo. Mas, por agora, não baixemos a guarda.
Paulo Ferreira
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