25/01/2021, 19:36 h
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Já disse aqui, várias vezes, que o futebol é muito mais do que aquilo que vemos dentro das quatro linhas.
E 2021 começou bem a este respeito.
A associação “Do Futebol Para a Vida” vai construir uma casa que servirá de apoio a jogadores que passem por dificuldades.
A concretização deste projeto foi possível graças ao apoio de várias figuras ligadas ao futebol, cujos nomes não vou enumerar porque são muitos e corro o risco de deixar alguém de fora.
A ajuda dessas pessoas é de louvar, contudo não devem ser os nomes a protagonizar esta iniciativa, mas sim a causa.
A referida associação já ajuda, de várias formas, aqueles que mais precisam e terá agora um espaço físico para dar abrigo a quem passe por maiores dificuldades.
Todos podemos contribuir. Basta consultarmos o site da associação – www.futebolparaavida.pt -, e seguirmos os passos indicados para contribuirmos de acordo com as nossas possibilidades.
Outro dos pontos altos dos últimos dias veio do treinador do Marítimo, Milton Mendes, que, ciente das dificuldades que a pandemia está a causar, desafiou todos os desportistas a doarem 10% do seu salário para ajudar quem mais precisa.
O futebol tem um impacto enorme sobre a sociedade e era este lado mais solidário, mais emocional, que devia sobressair mais vezes.
O jogo, dentro das quatro linhas, é um entretenimento capaz de despertar o mais diverso tipo de emoções no espetador.
Mas o futebol vai além dos noventa minutos que passamos a ver o jogo.
Como o futebol, e o desporto em geral, não são o mar de rosas que vemos na televisão, cabe-nos a nós dar outro sentido ao jogo.
O desporto tem uma responsabilidade social.
Se dizemos sempre que o jogo é nosso, assumamos também a responsabilidade social que lhe está associada.
Pedro Queirós
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