Por
Gazeta Paços de Ferreira

26/05/2021, 23:00 h

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Editorial | Aspectos laterais relevantes da sondagem

Editorial

A sondagem efetuada às próximas eleições autárquicas no nosso concelho permitiu-nos conhecer o pensamento e alguns comportamentos dos munícipes pacenses, que nos serão extremamente úteis para a orientação editorial do nosso jornal.

Esta sondagem inquiriu os munícipes sobre as suas fontes de informação relativas às questões autárquicas e foi interessante verificar-se a existência de maior número de cidadãos a procurá-la nos órgãos de comunicação social regional e local do que nas redes sociais, o que se temia.

Mas também não deixa de ser interessante verificar-se que as conversas na família e com os amigos sejam a sua mais ampla fonte de informação.

Como pudemos notar, os cidadãos inquiridos têm dos seus conhecimentos uma muito elevada perceção: 61% consideram-se bem informados, 22% assim, assim e somente 17% se reconhecem mal informados.

Não podemos deixar passar em claro uma referência aos principais problemas que os munícipes inquiridos declaram existir atualmente e o que pensam sobre sua evolução no futuro.

Atualmente o problema mais vincado será o da mobilidade, interna e externa do concelho – exatamente uma matéria que urge ser solucionada com uma forte intervenção pública, pois o setor privado, a quem tem sido encarregue essa função, praticamente em exclusivo, já mostrou cabalmente a sua incapacidade de ir para além do objectivo da rentabilidade económica e financeira.

Os munícipes inquiridos creem que, no futuro, este problema virá a perder importância, dando a entender que acreditam que algumas promessas públicas, recentemente feitas, venham a ser concretizadas.

Preocupante será o problema económico que atualmente apontado por 17% dos inquiridos, sobe para 35% (praticamente o dobro), dando a entender que os problemas, causados neste domínio pela pandemia, não virão a se facilmente resolvidos pela anunciada “bazuca”.

Finalmente, uma chamada dramática para os serviços sociais, que de 10% de importância passarão a 26% - mais do dobro, quase o triplo - mostrando uma profunda consciência dos danos causados pela pandemia nas famílias, e das dificuldades existentes para as superar.

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