EXERCÍCIO E ATIVIDADE FÍSICA (4) | As caminhadas

Obs Antes propriamente de entrar num tema que julgo fundamental e na ordem do dia, gostaria de saudar vivamente quem no decorrer dos domingos de Maio/Junho se dirigiram ao parque da cidade e tentaram junto da equipa multidisciplinar presente (médico, enfermeiro,  nutricionista e técnico de desporto) recolher informações do seu estado de saúde quer ao nível da avaliação antropométrica, quer na medição do níveis da diabetes, colesterol e tensão arterial e demais ajudas para encontrar na execução do exercício uma fonte para a vida.

Foi um exemplar testemunho de dádiva que vi e me envolvi com núcleos de amigos, famílias e individuais que se presentearam num espaço lúdico abrangente e com uma franja contínua bem juntinho ao riacho de águas límpidas que cada vez nos enriquece de beleza e formusura. Por vezes um ou outro plástico espalhado e pinturas nas mesas que e muito bem a Autarquia colocou ao dispor de quem pretende usar, são casos isolados, mas que importa cada um impedir tais imbecilidades por quem não respeita os valores que a natureza nos franqueia. PARABÉNS.

No que se refere ao exercício da marcha/caminhadas, como refere o Dr. Peter Francis, professor de biomecânica de San Diego State University: “se pretende a maior parte dos benefícios para a saúde através do exercício, com a menor hipótese de lesões, então escolha a marcha ou as sempre apetecidas caminhadas.”

De facto, caminhar é o exercício mais natural à disposição do homem e como é notório nos dias de hoje verificar que cada vez mais, por todo o lado, quer junto ao mar, quer nos espaços verdes dos parques, circuitos de manutenção, bermas da estrada, etc, … tanta gente se envolve nesta fantástica viagem de ida e volta, cruzando a sua vida com saúde, solidariedade, prazer e alegria.

A caminhada apresenta-se como um elixir poderoso que ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares, controla a diabetes, baixa a pressão arterial, alivia a depressão e stress, evita a osteoporose e faz renascer a criatividade, dando mais anos à vida.

Esta atividade, sendo executada de forma vigorosa, apresenta benefícios idênticos aos da corrida, muito embora com mais vantagens no que se refere a possíveis lesões músculo-esqueléticas, devido ao facto de na sua ação se efetuar uma menor intensidade de microtraumatismos de repetição que uma corrida provoca.

Sem dúvida, que não encontramos exercício mais democrático, menos oneroso e cujo efeito patrocina um estilo de vida mais saudável. É necessário, contudo observar alguns princípios na execução correta desta atividade. Ficará para a próxima edição.

José Neto: Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador.

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