EDITORIAL | Gratidão

Iniciamos hoje o 70º ano de publicação ininterrupta da Gazeta de Paços de Ferreira.

Continuamos o trabalho iniciado no longínquo ano de 1952 por José Ferreira Martins, na divulgação da vida do nosso concelho, dos feitos das suas gentes, dos seus anseios e aspirações, suportado, ao longo dos anos, por uma família extremamente dedicada e multifacetada: “A família da Gazeta”.

Importa recordar e agradecer o relevante papel dos seus sucessivos directores, que, ao longo dos anos, sempre mantiveram o rumo de um jornal enraizado no povo e com um amplo sentido de futuro. António Manuel Pereira Silva Matos (01.01.1952 – 26.02.1987), Arménio da Assunção Pereira (12.03.1987 – 24.05.1990), Olga Leite( 07.06.1990 – 27.06.2002) e Rui Manuel Martins da Silva (04.07.2002 – 30.08.2012).

Outras pessoas merecem ser destacadas pelo muito que deram, e continuam a dar, à sua/nossa Gazeta: o saudoso professor Manuel Vieira Dinis, pelo seu legado de vastos conhecimentos da história da nossa terra e do nosso povo, que foi depositando nas nossas páginas ao longo dos anos, e constituem matéria de consulta obrigatória para a história do nosso concelho; João Correia , que também enriqueceu durante largos anos o nosso jornal, com os seus conhecimentos de história, da numismática e das personalidades freamundenses eternizadas nas ruas da sua cidade natal ; Maria Margarida Dias Martins da Silva, a “Guidinha da Gazeta”, irmã gémea da Gazeta de Paços de Ferreira, que nasceu com ela, sempre viveu com ela numa solidariedade/cumplicidade únicas, e que é a última a baixar os braços quando a esperança teima em esmorecer.

Estamos extraordinariamente gratos aos nossos colaboradores que, através dos seus brilhantes textos, nos vêm permitindo manter um nível elevado de opinião sobre as mais diversas matérias, pelo seu rigor científico, profundidade de pensamento e vastidão de conhecimentos.

Muito prezamos o debate politico/autárquico e temos vindo a travá-lo nas nossa páginas, com o contributo inestimável das várias formações políticas, que desta forma realçam o papel insubstituível da comunicação social na consolidação do regime democrático.

Duas palavras finais para os nossos anunciantes e para os assinantes e leitores:

MUITO OBRIGADO