16/01/2021, 14:50 h
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Dois remates à baliza, três remates para fora e sete tentativas de golo em 90 minutos. 1-1 como resultado final e mais um deslize do Benfica.
Primeiro, e porque o Benfica não jogou sozinho, é importante referir que o Santa Clara fez uma segunda parte de bom nível e até teve melhores números nos parâmetros referidos: Quatro remates à baliza, cinco remates para fora e doze tentativas de golo.
E estes números dizem muito daquilo que é o Benfica atualmente: uma equipa sem chama e sem ideias.
Mesmo depois de 100 milhões de euros investidos, é notório que a equipa sofre por carências ao nível do plantel.
Falta, de forma inequívoca, um médio centro, de ligação.
Mas, admito, que o setor defensivo é aquele que apresenta mais debilidades. Foi afetado por lesões, Gilberto não é uma melhoria em relação a André Almeida e Jorge Jesus teve um problema com o eixo defensivo.
O treinador queria Rúben Semedo e Lucas Veríssimo. Não teve nenhum.
As alternativas foram Otamendi, que chegou envolvido no negócio de Rúben Dias, e Todibo, que nem se estreou. Ferro começou por não contar, mas foi capitão neste último jogo. Otamendi, mesmo em má forma, também já assumiu a liderança da equipa dentro de campo.
São decisões difíceis de compreender e que revelam um pouco de desnorte.
No setor ofensivo, é de estranhar que, mesmo depois de um grande investimento, Facundo Ferreyra ainda tenha que ser opção para momentos de aperto.
Ninguém esquece que Jorge Jesus se apresentou a afirmar que a equipa necessitava de jogar o triplo.
Esta afirmação vai perseguir o treinador até ao final da época.
Quer por benfiquistas, quer por rivais. Jorge Jesus sente-se bem com essa pressão e ainda tem mais do que tempo e oportunidades para chegar ao título.
Contudo, até ao momento, a única vitória que Jorge Jesus conseguiu, ainda que de forma indireta, foi a reeleição de Luís Filipe Vieira como presidente.
Pedro Queirós
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