23/03/2021, 1:45 h
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Escrevi aqui, numa das edições anteriores que, tanto FC Porto como Benfica, tinham boas hipóteses de seguir em frente nas competições europeias, dada a má fase que atravessavam os seus adversários, Juventus e Arsenal.
Admito que possa ter falado cedo demais e até ter feito uma espécie de futurologia, mas falhei por pouco.
O Benfica acabou eliminado da Liga Europa, mas esteve na frente da eliminatória já perto do fim. Acabou por ser um balde de água fria.
Já o FC Porto seguiu em frente na Liga dos Campeões. Depois da vitória no Dragão, por 2-1, a derrota por 3-2, em Turim, permitiu o apuramento devido aos golos marcados fora.
A segunda mão foi um jogo impróprio para cardíacos. A jogar a menos, devido a expulsão de Taremi, o FC Porto aguentou 120 minutos nos ombros de Pepe e Marchesin e passou à boleia de dois golos de Sérgio Oliveira.
O fator diferenciador destes resultados foram a atitude apresentada em campo.
No lado do FC Porto, vimos uma equipa com a alma do seu treinador: cabeça erguida e sem medos. Aqueles jogadores deixaram tudo o que tinham dentro de campo. A eliminação podia ter sido uma realidade, mas nunca seria por falta de atitude.
O Benfica mostrou-se mais apático. Mesmo depois de se colocar em vantagem a 30 minutos do fim e do Arsenal necessitar de dois golos para passar, ficou sempre a ideia que o Benfica estava desconfortável no jogo.
E isto é atitude.
Saber jogar com o relógio e transmitir uma ideia de segurança é importante, quando se jogam eliminatórias, principalmente contra equipas teoricamente mais fortes.
O porquê de o FC Porto não jogar assim em todos os jogos é outro assunto, que dava para mais um artigo, assim como o facto de passar sempre muitas dificuldades nas competições europeias dos últimos anos.
Certo é que não temos melhores plantéis do que grande parte dos nossos adversários europeus e a vantagem psicológica, apesar de não chegar para ganhar, ajuda pelo menos a encarar o adversário com menos receio.
O resto é futebol.
Pedro Queirós
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