18/02/2021, 1:10 h
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As escolas estão, desde o dia 8 de fevereiro, na modalidade de ensino à distância. Contudo, desde que reiniciaram as aulas, cada Agrupamento teve que manter aberta uma das suas escolas para acolhimento dos filhos de trabalhadores essenciais (área da saúde, segurança…).
Se da primeira vez que as escolas fecharam, em Março, o Agrupamento de Frazão teve que arranjar equipamentos tecnológicos para mais de uma centena de alunos, neste confinamento a situação agravou - se.
Na fase experimental de ensino à distância, a carga horária de trabalho discente era menor, ou seja, um equipamento poderia ser repartido por mais do que um membro de cada agregado familiar. Neste novo confinamento, houve um reforço do horário de trabalho dos alunos, procurando que, entre o síncrono (direto) e o assíncrono (indireto), houvesse uma aproximação ao horário letivo real dos discentes. Sendo assim, os alunos não conseguem partilhar o material informático com os irmãos. Esta situação levou a que mais alunos pedissem equipamento informático.
O nosso Agrupamento, como por certo todos os outros, conseguiu suprir praticamente todas as necessidades, à exceção da ligação à rede, ou seja, da Internet.
Tal como referi anteriormente, a escola manteve-se aberta para acolher os filhos dos trabalhadores essenciais. Esta semana abriu-se também para os alunos mais vulneráveis, quer pela falta de equipamento, quer pela situação económico-social das famílias, ou ainda pela dificuldade em obter sucesso no ensino à distância. São crianças que a escola não pode deixar para trás. E, assim, no nosso Agrupamento cerca de 40 alunos mantém-se no ensino presencial divididos pelos quatro edifícios escolares. O confinamento é a regra e o ensino presencial tem que ser uma exceção e, por isso, os critérios de seleção foram rigorosos.
Este regresso à escola obrigou a que cerca de 40 equipamentos estivessem disponíveis e isso implicou novamente a compra de material como, por exemplo, Webcams.
Para finalizar, importa referir que o esforço de todos (alunos, pais e docentes) tem sido enorme e que, embora o ensino à distância não seja o ideal, têm-se minimizado os constrangimentos. O importante, importante é que nenhum aluno fique para trás…e que regressemos quanto antes ao ensino presencial, em segurança.
Rosário Rocha
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