07/07/2021, 23:37 h
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Abrantes é uma cidade ribatejana de media dimensão e o Tejo é uma sua referência. A sua situação geográfica coloca-a no centro do País.
Falarei do planeamento urbanístico da cidade, da defesa do património histórico e da gestão do espaço.
Há uma aparente grande harmonia com ruas pedonais que são também ruas comerciais, de um comércio diversificado e modernizado. O grande comércio localiza-se em zonas mais periféricas da cidade. Não há edifícios degradados na zona histórica e as vias existentes parecem bem estruturadas. Registe-se algumas pequenas, mas impressivas obras de arte urbana.
Em comparação, as duas maiores cidades do Vale do Sousa apresentam graves distorções no planeamento urbano de que as saídas/entradas na autoestrada, pelo seu desenho e funcionalidade, são um mero exemplo.
Nenhuma destas cidades do Vale do Sousa tem um verdadeiro mercado alimentar nem uma necessária central rodoviária. A arte urbana é uma lamentável caricatura. As zonas pedonais, instrumento moderno de uma verdadeira gestão autárquica, são ou insuficientes ou inexistentes.
Penafiel ainda não desenhou uma nova via alternativa de ligação à rua central. Sucedem-se os projetos adiados.
O mesmo acontece com Paredes. Estudos e mais estudos, que esbarram em inultrapassáveis interesses particulares, incompetências técnicas e indecisões políticas. As cidades não crescem, atrofiam-se.
Afinal, findo mais um ciclo eleitoral tudo como dantes...
2 – Guerra de alcova
O Ministro da Saúde de sua Majestade Britânica foi demitido. Não por razões atinentes à gestão do Serviço Público de Saúde, nem à gestão da pandemia, confinamento interno ou comportamento dos seus cidadãos no exterior. Não por alinhamento canino do seu governo com as polícias belicistas da NATO.
Não! Foi demitido por se ter "enrolado" com uma secretária ou assessora e esse "vil acto" ter merecido umas "oportunas" fotografias. O puritanismo inglês constitui um pilar do império britânico. As públicas guerras reais e sanguinolentas são bem toleradas, as guerras de alcova, mesmo quando privadas, são proscritas
Cristiano Ribeiro, Dirigente do PCP
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