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Gazeta Paços de Ferreira

18/01/2024, 0:00 h

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Destaque Editorial

EDITORIAL

Seria curial esperar-se dos cidadãos e dos agentes políticos que aproveitassem este intervalo de Poder para discutir, serenamente, os problemas com que se defrontam e procurar as soluções que os resolvam, certo e sabido que não será durante a vozearia da campanha eleitoral, que aí vem, que isso será possível.

Por Álvaro Neto (Diretor da Gazeta de Paços de Ferreira)

EDITORIAL

 

 

O País político encontra-se em ebulição, praticamente em campanha eleitoral, embora não se tenha entrado ainda oficialmente nesse período.

 

 

Como resultado da dissolução da Assembleia da República e da demissão do Governo, estes órgãos de soberania viram diminuídas as suas funções.

 

 

A Assembleia da República está reduzida a uma Comissão Permanente, presidida pelo Presidenta da Assembleia da República e composta pelos Vice-Presidentes e Deputados indicados por todos os partidos com assento parlamentar, de acordo com a sua representação.

 

 

As suas funções também são reduzidas, visando, fundamentalmente, assegurar a continuidade da estrutura do Estado: acompanhar a actividade do Governo e da Administração; prepararar a abertura da sessão legislativa; dar assento à ausência do Presidente da República do território nacional; autorizar o Presidente da República a declarar o Estado de Sítio, ou Emergência, a declarar a Guerra e a fazer a Paz.

 

 

Por seu turno, o Governo encontra-se em gestão, com poderes limitados até à constituição de um novo governo. Assim, o Governo limitar-se-á aos actos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos.

 

 

Seria curial esperar-se dos cidadãos e dos agentes políticos que aproveitassem este intervalo de Poder para discutir, serenamente, os problemas com que se defrontam e procurar as soluções que os resolvam, certo e sabido que não será durante a vozearia da campanha eleitoral, que aí vem, que isso será possível.

 

 

Na sequência desta orientação, deixamos, de seguida, uma questão interessante para os nossos queridos leitores discutirem.

 

 

Os bens alimentares e outros, como os combustíveis aumentam permanentemente, criando enormes dificuldades à sua aquisição, pois os salários não aumentam ou aumentam pouco.

 

 

Os grandes grupos económicos, que vos vendem os bens alimentares e os combustíveis, apresentam percentagens elevadíssimas nos seus lucros.

 

 

Porque será que isto acontece? Uma coisa não terá a ver com a outra?

 

 

Não será a regra dos vasos comunicantes? A água (dinheiro) não vai do comprador para o vendedor?

 

 

Não haverá maneira de dar a volta a isto?

 

 

Pensem bem.

 

 

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