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Gazeta Paços de Ferreira

03/03/2024, 0:00 h

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Três Notas

Opinião Opinião Politica Partido Comunista

OPINIÃO POLÍTICA

Protestos
Portugueses sem médico de família
Para produzir um rico - Almeida Garrett

Por Cristiano Ribeiro (Médico e Militante do PCP)

 

Protestos

 

 

No princípio há uma decisão de um governo fraco e em fim de ciclo, e de uma Ministra da Justiça inexistente, em criar um subsídio de risco para os inspectores da PJ.

 

 

Posteriormente os elementos de outras forças de segurança, funcionalmente ligados a outros Ministérios, numericamente muito maioritários, e em perda recente de rendimentos, denunciaram a discriminação criada em relação aos profissionais da PJ.

 

 

A sociedade compreendeu e aceitou as razões do protesto.

 

 

O governo refugiou-se no argumento do estatuto de governo de gestão para não satisfazer essas pretensões.

 

 

Os sindicatos das forças de segurança acompanharam protestos públicos e deram-lhes visibilidade. Cresceram, contudo, no interior das forças de segurança núcleos mais radicalizados, mais permeáveis à demagogia e à violação do Estado de Direito. E a luta assumiu expressões não desejáveis.

 

 

O governo PS reage como sempre: sem capacidade de previsão, responde formalmente ao problema, adiando a resolução e ameaçando punir.

 

 

Esperemos novos capítulos.

 

 

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Portugueses sem médico de família

 

 

Com dados que estão disponíveis no Portal do SNS revela-se o crescimento dramático dos residentes em Portugal sem médico de família o que é também um indicador da degradação do SNS durante os governos de Costa.Entre o início de 2016 e dez.2023 os utentes sem médico de família aumentaram em 671021 apesar das sucessivas promessas de Costa, não cumpridas, que em 4 anos todos os portugueses teriam medico de família. E agora Costa/Pizarro dizem que vão resolver, não contratando mais médicos, mas obrigando os atuais medico a trabalhar mais horas dando um incentivo material. É este também o país real que Costa ignorou no seu discurso de Natal.

 

 

(Estudo do economista Eugénio Rosa)

 

 

Para produzir um rico - Almeida Garrett

 

 

Cerca de metade dos portugueses escapam a uma vida de pobreza por terem apoios sociais do Estado. Dizem as estatísticas. É um alerta geral para todos que distraídos ou mal informados identificam nos "apoios sociais" medidas destinadas apenas á camada mais baixa da hierarquia da sociedade, os mais pobres, os beneficiários do RSI. E também para os que se mostram "sensíveis" aos cantos de sereia da direita clássica, dos liberais e da extrema direita, do menos Estado, do mercado a todo o vapor.

 

 

Já Almeida Garrett o dizia:

 

 

"E eu pergunto aos economistas-políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico."

 

 

 

 

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