29/01/2022, 0:00 h
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Janeiro é o típico mês das dietas. Dieta da lua, do limão, do chocolate, do jejum intermitente, da restrição total de hidratos de carbono, do sabe-se lá mais o quê.
Na verdade, o que não faltam são dietas com nomes engraçados, nomes que vendem e cativam e que, até funcionam no início, quando a motivação está em alta.
Contudo, se pararem para refletir, vão perceber que todas as dietas, independentemente de que tipo for, acabam por fracassar ao fim de algum tempo e as pessoas retomam o seu peso inicial.
E porque será que as dietas falham?
Falham porque são encaradas como algo difícil de cumprir, castrador e temporário. Porque exigem uma elevadíssima restrição alimentar, porque implicam uma imposição de rotinas que não se aplica ao dia a dia da pessoa, porque aumentam o stress e a ansiedade.
Pessoalmente, não gosto de usar a palavra dieta, precisamente pela associação negativa que esta tem. Prefiro utilizar a expressão “reeducação alimentar”, pois, na verdade, é aqui que está a base da mudança.
Não é possível alcançar resultados duradouros se entrarmos num programa altamente difícil de cumprir, um protocolo de alimentação que nem gostamos, que não se adapta às nossas rotinas, que não alimenta as nossas emoções.
Nós comemos todos os dias e várias vezes ao dia e, por isso, é fundamental aprendermos a comer e criarmos uma boa relação com a comida. É preciso tirar o peso como o nosso principal objetivo e colocar a nutrição do nosso corpo em primeiro lugar. Acreditem que, quando olhamos para os alimentos como veículos para nutrir o nosso corpo e alma e aprendemos a comer corretamente, a magia começa a acontecer.
Mafalda Pacheco Pereira
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