20/06/2021, 22:42 h
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Já é um hábito o PSD, em conjunto com a JSD, calcorrear as ruas e visitar as empresas do nosso concelho. Ouvir e estar no terreno é não só a melhor forma para detetar os problemas vividos no dia-a-dia como também o melhor caminho para procura de soluções. A inserção dos jovens do nosso concelho no mercado de trabalho, principalmente nas empresas que operam no nosso concelho, é uma das preocupações que mais se destaca.
O crescimento empresarial da nossa terra é assinável. A forte presença industrial é uma marca inegável da nossa identidade. Procuramos ser empreendedores, diferenciadores e inovadores. Só isso explica o facto de muitas das nossas empresas estarem a competir ombro a ombro nos mercados internacionais com empresas muitas vezes de grande dimensão. São a prova viva de que a grandeza de um povo não se mede pelo tamanho do seu território, mas pela força de vontade e genialidade das suas gentes. Sabemos que a sustentabilidade ambiental e financeira são um desafio permanente. Todavia, a renovação e qualificação do capital humano das empresas avista-se como uma dificuldade crescente e preocupante.
Se o maior trunfo de uma empresa é o corpo de trabalhadores que a integram, a renovação e abertura das empresas aos mais jovens é essencial para rasgar os horizontes da inovação, melhorar processos de produção e aumentar a competitividade das empresas. Isso permite também fixar no nosso concelho os mais novos, aqueles que amam a sua terra e que a escolhem para o seu projeto de vida.
A contratação de jovens trabalhadores, sem experiência laboral, constitui um esforço elevado para as empresas. A política de estágios profissionais pretende auxiliar as empresas nesse esforço. No entanto, a questão central não reside no salário do trabalhador. O cerne da questão está na formação.
Uma empresa dedica 6 meses a um ano para a formação de trabalhador. Isto implica uma atenção acrescida das empresas principalmente quando o jovem trabalhador não possui competências específicas na área de trabalho em causa. Como se pode esperar, esse jovem terá uma produtividade muito abaixo do nível padrão, desincentivando este esforço.
Mas, é ou não possível criar mecanismos para resolver esta situação? Um sistema de ensino vocacionado para a indústria, nas suas múltiplas vertentes, com uma forte componente prática em contexto de trabalho sólida é a solução. É urgente que as empresas possam contar com trabalhadores altamente capazes e preparados para acompanhar o rápido desenvolvimento tecnológico em tarefas que, nos nossos dias, são remuneradas com salários acima da média nacional. É ou não é preferível criar condições para que estes postos de trabalho sejam para a gente da nossa terra? Imagino que a resposta seja unânime e clara.
Numa sociedade do conhecimento, a desadequação dos percursos formativos face às necessidades do mercado de trabalho não pode ser um problema. É urgente avançar com soluções concretas para que os nossos jovens cheguem mais preparados ao mercado de trabalho.
Pedro Costa, Presidente da Comissão Politica Concelhia de Paços de Ferreira da Juventude Social Democrata
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