16/12/2021, 0:00 h
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Desde os primórdios do surgimento da vida humana, que o nosso planeta procura manter-se num estado de Holoceno, em que a temperatura terrestre está em equilíbrio de forma a manter o mundo tal como o conhecemos até agora. Recentemente, os maiores cientistas vieram alertar para o facto de a humanidade estar a caminhar para os limites que mantiveram a Terra estável durante 10 mil anos.
Com o atual estilo de vida do ser humano, nomeadamente as emissões de carbono num ritmo acelerado, as consequências podem ser devastadoras para a humanidade, impactará a saúde, e o crescimento económico. O efeito da crise climática pode ter consequências como: o aumento do nível do mar, inundações de áreas costeiras, intensificação de secas e ainda perda de habitats naturais e de espécies.
Sendo uma temática que é preocupante para todos, decidimos dar a conhecer o mais recente documentário do naturalista britânico David Attenborough “A Terra no Limite: A Ciência do Nosso Planeta” onde são abordados os limites planetários que não devemos ultrapassar.
O documentário disponível na Netflix, reflete o quão próximos estamos de alguns pontos de rutura (tipping points), apresentando testemunhos de especialistas que abordam questões como a desflorestação da Amazónia, o degelo, a poluição e o impacto humano na grande barreira de corais, a perda de biodiversidade e os terríveis incêndios que destruíram, recentemente, uma vasta parte da flora australiana. No entanto, ainda estamos a viver apenas uma amostra, do que pode vir a ser dos efeitos mais nefastos para toda a humanidade. Pequenas mudanças no estilo de vida das populações, nomeadamente o uso de transportes não poluentes, o consumo vs desperdício de alimentos e o uso de forma responsável dos recursos naturais são uma das várias soluções para protegermos o nosso planeta. A mudança compete a todos, o futuro está nas nossas mãos!
Cláudia Pereira
Espaço Ocupar
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