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Gazeta Paços de Ferreira

02/05/2022, 0:00 h

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Ocupa-te com Otimismo

Cultura

Tal como corrobora Charles Darwin: “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.

No início de 2020 fomos assombrados por uma inesperada praga, que ainda hoje nos impõe uma nova vida “normal”, caracterizada pela vulnerabilidade e a incerteza de um novo amanhã. A cada dia que acordamos sofremos um bombardeio de terríveis notícias, desde a pandemia à atual guerra. Quando nos sentimos incapazes de antecipar o futuro somos invadidos pela incerteza que destabiliza a nossa basilar confiança e que, por conseguinte, se reflete no mundo circundante.  

Tal como corrobora Charles Darwin: “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. No livro Otimismo e Saúde do escritor e psiquiatra Luís Rojas Marcos, é nos apresentado um conjunto de ferramentas para fomentar o otimismo ao mesmo tempo que correlaciona com influência no desempenho pessoal, nos relacionamentos, no bem-estar psíquico e físico. É evidente que nem todos os seres humanos compartilham a mesma interpretação do mundo, mas apoiado em vários estudos, o autor defende que a perspetiva que temos das coisas e as explicações que usamos para caracterizar o que nos ocorre depende em grande parte, da nossa personalidade ou forma de ser.

Desta forma, apresenta o otimismo como “não ver o copo meio cheio, mas acreditar que temos as capacidades e o potencial para encher o copo até cima”. Salientando que é importante nestes momentos ter esperança, que nos impulsiona a acreditar nas nossas capacidades e nos dá o alento necessário para neutralizar o pessimismo em prol da persistência e resiliência.

Sabendo que o sentimento de desamparo tem efeitos devastadores na ação do ser humano, que, muitas vezes se sentem impotentes perante as adversidades que emergem e que, por conseguinte, o levam a adotar uma atitude negativa, a “atirar a toalha ao chão”, cabe-nos a nós, enquanto sociedade estar atenta a esses pequenos sinais de alerta, a lidar com doenças do foro mental, com compaixão e de apreço pelo outro.

Cláudia Pereira

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