28/03/2024, 0:00 h
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EDITORIAL
EDITORIAL
Neste momento, em que se preparam a formação do governo saído das últimas eleições legislativas e a comemoração do 25 abril, surge a oportunidade de confrontar algumas ideias - feitas, traço - comum do Estado Novo e outra dos últimos governos socialistas, que têm em comum serem emblemas de propaganda das respetivas governações, mas de nulo efeito na satisfação dos interesses dos portugueses, nomeadamente daqueles que pertencem às classes mais baixas - desafortunadas da sociedade.
Assim, os longos consulados de Salazar e Caetano apregoavam que Portugal tinha muitas toneladas em ouro acumuladas, querendo, com isso, dizer que o país era rico.
No entanto, o povo português era pobre, inculto carenciado de serviços sociais e de direitos e de liberdades fundamentais. Além disso, à sua juventude era imposta uma guerra pela sustentação das colónias, de que apenas grandes grupos económicos tiravam proveito e outros, insubmissos com a “apagada e vil tristeza”, em que viviam, arriscavam a vida, “a salto”, na demanda de “franças e araganças”, onde as suas artes de “maçon” lhes desse suficientes proveitos para alimentar, fazer crescer os filhos e construir na sua terra querida a “maison”, que viria a ser o orgulho das suas vidas.
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Inicialmente um golpe militar, depressa o 25 de Abril se transformava num movimento revolucionário, que alimentava as esperanças do povo português num país livre, solidário, progressista.
A Educação para todos, a Saúde gratuita, a Segurança Social, são marcos fundamentais desta caminhada de 50 anos, pejada, naturalmente, de muitos escolhos e dificuldades, mas com um saldo positivo extremo a seu favor.
E aqui vimos encontrar expressão homóloga do depósito de barras de ouro Salazar/Caetanista, avançada por ministros socialistas; os excedentes orçamentais, como conquistas das suas governanças.
Na verdade, esses excedentes orçamentais resultam do facto dos Governos Socialista terem optado por não resolver problemas fortemente exigidos pelos professores – reposição do tempo de serviço e por outros grupos profissionais, que se fizeram ouvir durante os últimos tempos.
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