08/01/2022, 0:00 h
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A aproximação rápida do ato eleitoral que irá determinar a composição da Assembleia da República e, consequentemente, o próximo governo, levanta dentro de nós a pergunta: o que queremos para Portugal?
Este é o centro de todas as preocupações. Que país desejamos e de que forma todos nós como nação e povo podemos alcançar esses objetivos?
Antes de tudo, a participação de todos e a consciência de que todos somos indispensáveis é fundamental. O voto é a maior manifestação da democracia. A abstenção representa a desistência voluntária de um dever e o abandono de um dos mais belos direitos adquiridos. Não votar é deixar a decisão do nosso futuro nas mãos de outros.
30 de Janeiro de 2022 é por isso o momento para se sair de casa e mostrar a vitalidade da democracia, um regime que se constrói e destrói todos os dias. Seja esse um dia de construção.
Que Portugal queremos? As últimas décadas foram marcadas por três longos governos socialistas, intercalados por gestões sociais-democratas maioritamente em tempos de crise.
Que resultados? Um país num desnorte, onde o Estado parece navegar ao sabor das manchetes dos jornais e dos bitaites dos comentadores, onde se respira um clima de impunidade e de desresponsabilização dos políticos e das elites, que mais do que governar, governam-se.
As eleições a que todos somos convocados são exemplo claro disto: uma maioria de esquerda, antagónica em princípios mas unida pelo poder, carregou no acelerador rumo ao fundo: na educação, na saúde, na justiça, na administração pública, no ambiente. Em tudo isto, prevaleceu a incapacidade de preparar um país que cresce hoje menos do que os seus parceiros europeus, que paga salários mais baixos aos seus trabalhadores, caminhando para a cauda da Europa.
E não, a pandemia não pode justificar tudo. Aliás nesse capítulo, o PS e o seu governo revelaram bem a sua essência: uma inércia total, decidindo tarde e a más horas, com avanços e recuos, privilegiando a opinião política à técnica e científica.
Assim, chegamos a 2022, com a palavra devolvida ao povo, que terá duas alternativas: votar num partido e num governo cujo programa é apenas governar (seja com quem for, seja como for, o que interessa é ser poder, é mandar, é alimentar as clientelas) ou votar num partido e num governo que traga novos horizontes para Portugal – um país onde o Estado não sufoque os cidadãos na sua malha burocrática, mas seja elemento colaborador para que cada um possa alcançar o que ambiciona para a sua vida. Um país que gere riqueza e valor para aumentar a qualidade de vida.
Esse é o desígnio do PSD para Portugal!
Pedro Ferreira da Costa
Presidente da Comissão Política da JSD Paços de Ferreira
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