02/02/2023, 0:00 h
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OPINIÃO POLÍTICA
O processo de transição demográfica que temos vivido nos últimos anos e que teremos que enfrentar nas próximas décadas é, provavelmente, um dos maiores desafios da ação política contemporânea, paralelamente às transições digital e ambiental.
As implicações da pressão demográfica têm impactos vastos, que vão desde a pressão nos cuidados de saúde, até à necessidade de assegurar a sustentabilidade do sistema de pensões. Daqui surgem dois desígnios prementes na ação política do Partido Socialista, no âmbito da Inovação Social: garantir excelentes condições para o aumento da natalidade e assegurar um envelhecimento com qualidade de vida.
Estes desígnios apontam o foco de qualquer decisor político responsável para o planeamento das respostas sociais a médio e longo prazo.
E esta é a principal marca deste Orçamento Municipal. O planeamento infraestrutural das respostas que já são necessárias, mas que terão um grande impacto no futuro.
Nas políticas de apoio à Natalidade, começamos pelo apoio direto ao nascimento, com o cheque bebé no valor de 500€, uma ajuda preciosa para todas as famílias, nomeadamente num período de maior pressão inflacionária. Dando continuidade ao apoio no início da vida, será iniciada a construção das Creches e dos Berçários em todas as freguesias do concelho. Serão criadas 536 vagas nestas respostas sociais, reconhecidas como fundamentais para as famílias do nosso concelho, as quais terão um impacto ainda maior dado o alinhamento existente com a política do Governo da República de gratuitidade da frequência destas respostas pelas crianças.
Já no que concerne à qualidade de vida dos idosos, são vários os investimentos previstos neste exercício orçamental. O Município estará associado a três obras de construção de Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Em Carvalhosa ocorrerá o investimento direto na construção de uma ERPI com capacidade para 70 utentes. Será também dado apoio à construção das ERPIs de Ferreira e de Raimonda com capacidades de 44 utentes e 42 utentes, respetivamente.
Como no PS consideramos que ninguém deve ficar para trás, também será criada uma Residência de Automação e Inclusão, inaugurando as respostas sociais a 15 pessoas com deficiência, neste concelho.
Estamos a falar da maior revolução infraestrutural na área social de que há memória neste concelho. Um conjunto de respostas prementes para a melhoria da qualidade de vida deste território, cuja relevância é reconhecida por toda a sociedade.
Contudo, ainda há quem não concorde com estas medidas. O PSD votou contra a implementação de todas estas respostas de cariz social, apesar de em surdina ter reconhecido a importância das mesmas. Este é o resultado de um partido que tem estratégias políticas que não se focam nos cidadãos e no interesse público, mas no taticismo eleitoral.
No PS continuaremos a planear e a concretizar um futuro mais solidário e responsável, mais dinamizador da coesão social.
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