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Gazeta Paços de Ferreira

01/06/2023, 0:00 h

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Matrículas para o Pré- Escolar e 1º Ciclo

Educação

EDUCAÇÃO

Esta é uma questão que eu acho fundamental e nem sempre é tida em conta. Os pais normalmente optam pela escola de residência, mas podem optar por não o fazer.

Matrículas para o Pré- Escolar e 1º Ciclo

 

Estão abertas as matrículas para as crianças que queiram frequentar pela primeira vez a Educação Pré-Escolar (Jardim de Infância) ou ingressar no 1º ano, no próximo ano letivo que inicia em setembro.

 

Quem se pode Matricular?

Na Educação Pré- Escolar

Todas as crianças que fazem os 3 anos até dia 31 de Dezembro de 2023. Salvaguarda-se que a matrícula das crianças que fazem anos a partir do dia 16 de setembro é aceite, mas a título condicional, pois apenas terão vaga se “couberem” nos grupos que são constituídos pelas crianças que já perfizeram os 3 anos.

No 1º ano

É obrigatória a matrícula de todas as crianças que fazem os 6 anos até dia 15 de setembro. A matrícula das crianças que fazem os 6 anos entre o dia 16 de setembro e 31 de dezembro é aceite também, mas a título condicional, pois caso não “caibam” nas turmas dos alunos que têm idade obrigatória, terão que frequentar mais um ano a Educação Pré-Escolar.

 

Um problema todos os anos

Nem sempre “cabem” todos os alunos nos grupos da Educação Pré- Escolar ou nas turmas do 1º ano, e quando saem as listas dos grupos e das turmas gera-se, muitas vezes, a confusão nas escolas com os Encarregados de Educação a reclamar ou porque o filho não entrou ou porque fizeram turmas que não lhes agradam, ou que consideram pouco viáveis.

A questão é que as escolas têm que seguir as regras do Ministério da Educação e nem sempre conseguem fazer grupos ou turmas mais pequenas, pois há um número definido de alunos por turma. Às vezes, para que consigam integrar todas as crianças, há que formar turmas mistas, o que os Encarregados de Educação nem sempre veem com bons olhos.

 

Outra velha questão: entrar com 5 ou 6 anos?

Vou lendo várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos professores bem como alguns especialistas defendem que as crianças devem entrar já com 6 anos e há quem até defenda os 7 anos, como terá sido há uns anos atrás.

Eu, sendo professora, mas também mãe, seria hipócrita se defendesse que as crianças entrassem só com os 6 anos feitos, até porque os meus dois filhos entraram com 5, tendo feito os 6 anos em dezembro.

Na realidade cada criança é uma criança e, por norma, estes miúdos “condicionais” são mais imaturos pois são mais novinhos e 6 meses de diferença etária na infância é muito tempo.

Contudo, a minha experiência como mãe e também como professora é que há um período de 4 anos no 1º ciclo para que as crianças amadureçam. Todas elas têm o seu ritmo e precisam do seu tempo. Por vezes custa-lhes mais a “arrancar”, mas mais tarde recuperam.

Claro que ninguém conhece melhor os filhos do que os pais: se acham a criança muito imatura, não matriculem se não forem obrigados. Mas, ouçam também a opinião do Educador de Infância: ele terá uma opinião pedagógica bastante fundamentada e à qual deverão dar ouvidos.

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Que escola deverão escolher?

Esta é uma questão que eu acho fundamental e nem sempre é tida em conta. Os pais normalmente optam pela escola de residência, mas podem optar por não o fazer. Devem, acima de tudo, procurar uma escola que dê as melhores condições aos vossos filhos. Lembrem-se que é lá que vão passar a maior parte do dia e é importante que tenha espaços acolhedores, espaços livres e divertidos, atividades que os desenvolvam integralmente. É importante que conheçam os horários da escola antecipadamente, pois não é possível depois ajustar-se às necessidades de cada um. É importante que saibam se tem acolhimento e prolongamento de horário caso necessitem, os custos desses serviços, onde decorrem e a qualidade dos mesmos, quer ao nível dos espaços quer das atividades desenvolvidas. Lembrem-se: informem-se antecipadamente e escolham, não por elitismo, por “fachada”, mas por conteúdo, pois os vossos filhos são os maiores tesouros e interessa que sejam o mais felizes possível na segunda casa deles.

A nível concelhio temos uma rede pública com muita qualidade e boas condições quer nos espaços, quer no ensino e nos serviços complementares prestados.

Confiem nas escolas públicas!

 

 

Rosário Rocha

 

 

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