Por
Gazeta Paços de Ferreira

21/10/2021, 0:00 h

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Marcus Rashford contra a pobreza: parte 2

Opinião

Aproveitou o facto de ter cerca de 3,7 milhões de seguidores na redes sociais e lançou uma campanha. Financiou-a, arranjou contribuintes (cafés, restaurantes, igrejas e até particulares) e foi ele próprio para o terreno, para a distribuição das refeições a crianças menos favorecidas.

Já aqui dei conta neste espaço da acção de Marcus Rashford, jovem de 23 anos, jogador dos ingleses do Manchester United por altura do início da pandemia.

 

Aproveitou o facto de ter cerca de 3,7 milhões de seguidores na redes sociais e lançou uma campanha. Financiou-a, arranjou contribuintes (cafés, restaurantes, igrejas e até particulares) e foi ele próprio para o terreno, para a distribuição das refeições a crianças menos favorecidas. Chegou a conseguir 4 milhões de refeições, quando o objectivo eram 400 mil. A Rainha de Inglaterra condecorou-o como Membro da Ordem do Império Britânico.

 

Desta feita, na semana passada, foi a Universidade de Manchester a atribuir-lhe o título de Honoris Causa, por este trabalho contra a pobreza infantil, pelo qual se continua a empenhar e a conseguir apoiar inúmeras famílias e crianças. Estes títulos costumam ser atribuídos por universidades a pessoas que não necessariamente tenham graduação académica mas que se destacaram em determinada área, como é este caso.

 

Aproveitou o momento para num tom subtil mas directo apontar mais uma vez críticas ao Governo britânico, que já na altura tinha tido um papel reactivo ao pedido de ajuda de Rashford, “temendo por mais probreza já que o Governo cortou o aumento de crédito a milhões de famílias”.

 

Que bela forma de estar na vida! E aproveitar o protagonismo, a influência e os milhões que ganha para uma causa verdadeiramente exemplar. Que senhor! Que exemplo. Por muitos mais como este!

 

Juvenal Brandão

Treinador de Futebol UEFA Pro (Grau IV)

Licenciado em Gestão de Desporto

 

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